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Brasil

Capitais recebem quase 275 mil denúncias por aglomeração durante pandemia

Festas de fim de ano ajudaram números a disparar durante pandemia da covid-19 no Brasil

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Aglomeração na Rua Marechal Deodoro, no centro de Manaus. Foto: Edmar Barros/Futurapress/Estadão Conteúdo
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Seis capitais brasileiras receberam quase 275 mil denúncias referentes a aglomerações e a realização de festas clandestinas desde março de 2020 - mês em que começou a pandemia do coronavírus. 

O SBT News pediu informações sobre denúncias recebidas pelas autoridades desde o início da pandemia às seguintes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Goiânia e Distrito Federal. 

O município que mais recebeu denúncias de aglomeração, realização de festas clandestinas ou reclamações sobre qualquer tipo de descumprimento das normas sanitárias foi o Rio de Janeiro. De março até agora, a cidade recebeu quase 151 mil denúncias. 

Em segundo lugar no ranking, figura o município de Belo Horizonte. A capital mineira totalizou cerca de 56,5 mil denúncias relacionadas ao desrespeito de normas da pandemia desde o início dela, em março de 2020. 

Capital de Pernambuco, Recife vem logo em seguida, com 30,7 mil denúncias recebidas pelas autoridades competentes. Os seguintes são os municípios de Goiânia, com cerca de 21 mil ocorrências, e o Distrito Federal, com quase 13 mil. 

O caso que chama a atenção é da cidade de São Paulo. A maior capital do país aparece em último lugar no ranking de denúncias feitas ao longo da pandemia. A cidade computou 2671 ocorrências relacionadas à pandemia. 

Em nota, a prefeitura informou que interditou 1,3 mil estabelecimentos durante todo o período de pandemia por descumprimento de regras de biossegurança. Só no fim do ano, período marcado pelas festas de Natal e Réveillon, a administração chegou a interditar 11 estabelecimentos, entre restaurantes e boates, e dispersar por volta de 6,7 mil pessoas que estavam em eventos. 

De março até agora, o Brasil tem 8,3 milhões de casos confirmados e quase 208 mil mortes causadas pela covid-19. 

No Natal, fiscais chegaram a interromper festas com cerca de 1.500 pessoas. Uma delas acontecia no Tropical Butantan, na Zona Oeste, onde os pagantes se aglomeravam sem máscara.
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