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Crivella pode deixar o presídio a qualquer momento

Advogado do prefeito afastado já entrou no presídio de Benfica

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SBT News
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ASSISTA AGORA - O repórter Daniel Penna-Firme está neste momento na frente do presídio de Benfíca e traz atualizações sobre a saída de Marcelo Crivella

O prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, deve sair do presídio de Benfica, na zona norte, ainda nesta manhã de quarta-feira (23.dez). A decisão foi determinada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, que o considerou grupo de risco da covid-19, recomendando o isolamento. 

Saiba mais:
Ao sair do presídio, o político do Republicanos deve cumprir várias restrições. Crivella deverá ficar em casa e será monitorado com uma tornozeleira eletrônica. Crivella só poderá ter contato com familiares, profissionais de saúde e advogados. Eletrônicos como computadores, tablets e telefones devem ser entregue às autoridades. Ele só poderá sair de casa com autorização prévia da Justiça.
 

Crivella e investigados passaram a noite em presídio


O prefeito afastado do Rio de Janeiro chegou no Complexo Prisional de Benfica às 7 e meia da noite, logo após uma audiência de custódia no Tribunal de Justiça, que manteve a decisão sobre sua prisão. Os outros acusados de fazerem parte do esquema do "QG da Propina", os empresários Rafael Alves e Cristiano Stockler; Mauro Macedo, ex-tesoureiro de campanha de Crivella também estão em Benfica.

Já o delegado aposentado Fernando Moraes e o empresário Adenor Gonçalves estão presos num hospital penitenciário porque apresentaram sintomas da covid-19.



Decisão do STJ aceitou pedido de Crivella para cumprir prisão domiciliar. Prefeito afastado passou a noite em Benfica | Daniel Penna-Firme/SBT News
 

'QG da Propina'


A investigação sobre o esquema de corrupção que envolve o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), começou em 2018, a partir da delação do doleiro Sérgio Mizrahy. Ele admitiu ser o responsável pela lavagem de dinheiro.

O chefe dessa organização criminosa, que segundo os investigadores atuava dentro da Prefeitura do Rio, seria o empresário Rafael Alves. Apesar de não ter nenhum cargo oficial na prefeitura, Alves dava expediente na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, onde, de acordo com as investigações, funcionava o "QG da Propina".

No mesmo prédio, uma imponente obra construída no coração da Barra da Tijuca pelo ex-prefeito César Maia com o intuito de receber óperas e orquestras, dava expediente Marcelo Alves, presidente da Riotur e irmão de Rafael Alves. Era a partir dessa influência de Rafael que surgiu o esquema de propina e extorsão de empresários que queriam fazer contratos com a prefeitura. A partir da propina, o empresário facilitaria a assinatura de contrato e pagamentos das dívidas.

Na primeira fase da operação, enquanto a casa de Rafael Alves era alvo de busca e apreensão, o delegado atendeu uma chamada identificada como "Prefeito Crivella Novo 2". O interlocutor se identificou como o prefeito, que disse: "Bom dia Rafael, está tendo uma busca e apreensão na Riotur, você está sabendo?"
 
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