Brasil tinha 1,8 milhão de crianças no trabalho infantil em 2019
Mais da metade trabalhava em atividades da agricultura e do comércio, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE
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Em 2019, 38,3 milhões de brasileiros tinham entre 5 e 17 anos de idade. Deste total, 1,8 milhão estavam em situação de trabalho infantil. Houve uma redução de 16,8% no contingente de crianças e adolescente em trabalho infantil frente a 2016, quando tínhamos 2,1 milhões de crianças trabalhando.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (17.dez) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa PNAD Contínua: Trabalho das Crianças e Adolescentes.
A agricultura e o comércio e reparação foram os grupamentos de atividade que reuniam, respectivamente, 24,2% e 27,4% dessas crianças e adolescentes.
Operação de máquinas agrícolas, trabalho com faca, materiais tóxicos, comércio ambulante, cuidado de crianças, criação de gado, construção civil, carregamento de cargas ou bagagens, lavagem de veículos, foram as atividades registradas na pesquisa. Elas envolvem perigo ou prejuízo à saúde e atingem em cheio o desenvolvimento e a escolarização.
Pelo recorte dos grupos etários, os dados da pesquisa indicaram que havia maior concentração de meninos e meninas de 5 a 13 anos de idade nas atividades agrícolas (39,2%), percentual que baixava nos grupos seguintes: no de 14 e 15 anos o valor era de 29,3% e no grupo de pessoas de 16 e 17 anos a estimativa recuava para 19,3%.
O documento mostra ainda que 51,8% das crianças e adolescentes realizavam afazeres domésticos ou cuidado de pessoas. O maior percentual de realização dessas tarefas estava no grupo de 16 e 17 anos de idade, (76,9%), seguido pelas pessoas de 14 e 15 anos (74,8%)e as de 5 a 13 anos de idade (39,9%). Entre as mulheres esse percentual era de 57,5% e reduzia para 46,4% entre os homens. Observava-se, ainda, que 94,0% (18,6 milhões de pessoas) não realizavam atividades econômicas, enquanto 1,2 milhão de pessoas associavam essas atividades e a realização de afazeres domésticos e/ou cuidado de pessoas.
83,7% de crianças e adolescentes que realizavam atividades econômicas frequentavam escola, mas entre os que não realizavam essas atividades, o percentual era maior: 96,6%. Além disso, 83,4% das crianças e adolescentes que realizavam atividades econômicas e afazeres domésticos e/ou cuidados de pessoas estavam em situação de trabalho infantil.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (17.dez) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa PNAD Contínua: Trabalho das Crianças e Adolescentes.
A agricultura e o comércio e reparação foram os grupamentos de atividade que reuniam, respectivamente, 24,2% e 27,4% dessas crianças e adolescentes.
Operação de máquinas agrícolas, trabalho com faca, materiais tóxicos, comércio ambulante, cuidado de crianças, criação de gado, construção civil, carregamento de cargas ou bagagens, lavagem de veículos, foram as atividades registradas na pesquisa. Elas envolvem perigo ou prejuízo à saúde e atingem em cheio o desenvolvimento e a escolarização.
Pelo recorte dos grupos etários, os dados da pesquisa indicaram que havia maior concentração de meninos e meninas de 5 a 13 anos de idade nas atividades agrícolas (39,2%), percentual que baixava nos grupos seguintes: no de 14 e 15 anos o valor era de 29,3% e no grupo de pessoas de 16 e 17 anos a estimativa recuava para 19,3%.
O documento mostra ainda que 51,8% das crianças e adolescentes realizavam afazeres domésticos ou cuidado de pessoas. O maior percentual de realização dessas tarefas estava no grupo de 16 e 17 anos de idade, (76,9%), seguido pelas pessoas de 14 e 15 anos (74,8%)e as de 5 a 13 anos de idade (39,9%). Entre as mulheres esse percentual era de 57,5% e reduzia para 46,4% entre os homens. Observava-se, ainda, que 94,0% (18,6 milhões de pessoas) não realizavam atividades econômicas, enquanto 1,2 milhão de pessoas associavam essas atividades e a realização de afazeres domésticos e/ou cuidado de pessoas.
83,7% de crianças e adolescentes que realizavam atividades econômicas frequentavam escola, mas entre os que não realizavam essas atividades, o percentual era maior: 96,6%. Além disso, 83,4% das crianças e adolescentes que realizavam atividades econômicas e afazeres domésticos e/ou cuidados de pessoas estavam em situação de trabalho infantil.
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