Vítimas de colisão em Taguaí são enterradas

Amigos e parentes deram adeus hoje as 41 vítimas do acidente. A maioria tinha entre 20 e 25 anos e morava em Itaí, cerca de 40km do local da batida. Em 24 horas, dezenas de covas foram abertas no cemitério da cidade.

A batida foi na manhã desta quarta-feira (26.nov). O ônibus, que transportava funcionários de uma fábrica têxtil havia saído de Itaí, com destino a Taguaí, no interior de São Paulo. O veículo, que não tinha licença para transportar passageiros, se chocou de frente com um caminhão. Parte da carroceria se soltou e invadiu o ônibus. O caminhoneiro, que só tinha habilitação para dirigir carros pequenos, não resistiu aos ferimentos.

A polícia aguarda o resultado dos exames toxicológicos dos dois motoristas para descobrir se eles haviam consumido bebida alcoólica antes de dirigir. E também os laudos da perícia que vão apontar se o freio do ônibus apresentou problemas como o condutor afirmou. Mas, segundo a delegada responsável pelo caso, tudo indica que a causa do acidente foi falha humana.

O motorista do ônibus, Mauro Aparecido de Oliveira, de 55 anos, poderá ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A polícia ainda vai ouvir o depoimento de testemunhas, do motorista do ônibus e dos poucos passageiros que sobreviveram.