SP: feminicídio na capital aumenta 72% em três anos
Dados foram divulgados no Mapa da Desigualdade. Em 2020, com isolamento social por conta da pandemia, violência contra mulher aumentou 40% em todo país
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Com a pandemia de coronavírus que assolou 2020, as desigualdades sociais, econômicas e ambientais foram escancaradas em todos os cantos do país. Na maior cidade do Brasil, o retrato é o mesmo.
Em São Paulo, entre 2016 e 2019, o número de mulheres vítimas de violência doméstica aumentou 64%, passando de 50.566 para 83.001. O dado foi divulgado no relatório Mapa da Desigualdade, da Rede Nossa São Paulo e pelo Programa Cidades Sustentáveis.
A tendência do número é de aumento, já que em 2020, com as implicações do isolamento social e quarentena, o número de violência contra a mulher também aumentou. O número de vítimas de feminicídio também aumentou substancialmente: entre 2016 e 2019, uma alta de 72%.
Violência racial é maior em bairros ricos e brancos, mostra relatório
O bairro com maior índice de violência contra a mulher é a Sé seguido por Barra Funda, Brás e Pari. Entre as vítimas de feminicídio, Pirituba e Barra Funda são os com o maior índice, considerando o coeficiente de vítimas para cada 10 mil mulheres com idade entre 20 a 59 anos.
Os números podem ser ainda maiores, já que muitas mulheres não denunciam agressões. A pandemia agravou a situação. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o número de denúncias cresceu 40% quando comprados os meses de abril de 2019 e 2020.
Em São Paulo, entre 2016 e 2019, o número de mulheres vítimas de violência doméstica aumentou 64%, passando de 50.566 para 83.001. O dado foi divulgado no relatório Mapa da Desigualdade, da Rede Nossa São Paulo e pelo Programa Cidades Sustentáveis.
A tendência do número é de aumento, já que em 2020, com as implicações do isolamento social e quarentena, o número de violência contra a mulher também aumentou. O número de vítimas de feminicídio também aumentou substancialmente: entre 2016 e 2019, uma alta de 72%.
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Os números podem ser ainda maiores, já que muitas mulheres não denunciam agressões. A pandemia agravou a situação. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o número de denúncias cresceu 40% quando comprados os meses de abril de 2019 e 2020.
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