Damares Alves afirma que, "se preciso", irá "algemada" no Senado
Ministra diz que foi convocada e mencionou caso de menina estuprada no Espírito Santo. Alves também prometeu aplicativo para ajudar a encontrar desaparecidos
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Em cerimônia realizada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na última segunda-feira (26/10), a ministra Damares Alves afirmou que, "se preciso", irá "algemada" ao ser convocada pelo Senado.
A Ministra da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos se referiu ao caso da menina de 10 anos estuprada pelo tio, no Espírito Santo, e que teve a gestação interrompida, com autorização da Justiça.
"Esses dias eu soube que o Senado Federal está me convocando e vão me levar à força porque eu supostamente queria proteger uma menina de não passar por um aborto aos seis meses de idade e não foi isso que meu Ministério fez. A gente estava trabalhando em outra linha. E disseram: ?se a senhora não for, a senhora vai à força?. Vou, se preciso vou algemada. E não tenho vergonha de ser presa, apanhar, algemada e debaixo de vara pra dizer que meu trabalho é defender a vida desde a concepção", declarou.
Damares e o Ministério são acusados de agir para impedir o aborto legal da criança, fato negado pela pasta.
No evento, a ministra também anunciou o lançamento de um aplicativo que ajudará a investigar crianças desaparecidas e tornar a Lei de Crianças Desaparecidas política nacional. De acordo Alves, 9 a 11 mil crianças no país desaparecem por ano.
A proposta é que o aplicativo ofereça agilidade entre os vários órgãos, como o Ministério Público e a Polícia Federal. O objetivo é identificar os menores no momento da notificação, rastrear fronteiras dos estados e encontrar os desaparecidos em até seis horas.
A ministra lembrou que foi vítima de estupro aos seis anos e mencionou casos de estupro de crianças com sete dias de vida, e que o Ministério recebe imagens "terríveis" desses casos, envolvendo venda de vídeos que custam de R$ 50 mil a R$ 100 mil. "O Brasil é o pior país da América do Sul para se nascer menina. Vocês não têm ideia, senhores, do que é receber as imagens que a gente recebe todo dia. Tem dia que minha equipe não dorme", afirmou.
A Ministra da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos se referiu ao caso da menina de 10 anos estuprada pelo tio, no Espírito Santo, e que teve a gestação interrompida, com autorização da Justiça.
"Esses dias eu soube que o Senado Federal está me convocando e vão me levar à força porque eu supostamente queria proteger uma menina de não passar por um aborto aos seis meses de idade e não foi isso que meu Ministério fez. A gente estava trabalhando em outra linha. E disseram: ?se a senhora não for, a senhora vai à força?. Vou, se preciso vou algemada. E não tenho vergonha de ser presa, apanhar, algemada e debaixo de vara pra dizer que meu trabalho é defender a vida desde a concepção", declarou.
Damares e o Ministério são acusados de agir para impedir o aborto legal da criança, fato negado pela pasta.
No evento, a ministra também anunciou o lançamento de um aplicativo que ajudará a investigar crianças desaparecidas e tornar a Lei de Crianças Desaparecidas política nacional. De acordo Alves, 9 a 11 mil crianças no país desaparecem por ano.
A proposta é que o aplicativo ofereça agilidade entre os vários órgãos, como o Ministério Público e a Polícia Federal. O objetivo é identificar os menores no momento da notificação, rastrear fronteiras dos estados e encontrar os desaparecidos em até seis horas.
A ministra lembrou que foi vítima de estupro aos seis anos e mencionou casos de estupro de crianças com sete dias de vida, e que o Ministério recebe imagens "terríveis" desses casos, envolvendo venda de vídeos que custam de R$ 50 mil a R$ 100 mil. "O Brasil é o pior país da América do Sul para se nascer menina. Vocês não têm ideia, senhores, do que é receber as imagens que a gente recebe todo dia. Tem dia que minha equipe não dorme", afirmou.
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