Brasil
Carol Solberg é denunciada pelo STJD por protesto contra Jair Bolsonaro
Atleta deve ser punida por gritar "Fora, Bolsonaro" em entrevista após receber a medalha de bronze na 1ª etapa do Circuito Nacional de Vôlei de Praia
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
A jogadora de vôlei de praia Carol Solberg, de 33 anos, foi denunciada nesta segunda-feira (28.set) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após protestar contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no final da partida que ocorreu em Saquarema, no Rio de Janeiro, no último dia 20 de setembro.
A manifestação da atleta aconteceu durante uma entrevista ao vivo, em que ela diz: "só para não me esquecer: fora, Bolsonaro!". O ato repercutiu nas redes sociais e gerou mal-estar para a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que emitiu uma nota de repúdio no mesmo dia. Segundo a entidade, todas as medidas cabíveis serão tomadas para que "fatos como esses, que denigrem a imagem do esporte, não voltem mais a ser praticados".
A denúncia do STJD é baseada em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 191, que faz alusão ao descumprimento do regulamento da competição, e o 258, que diz respeito à atitude antidesportiva da atleta ao "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva". Pelo primeiro, a punição varia de R$ 100 a R$ 100 mil. Já o segundo prevê suspensão de uma a seis partidas. O julgamento ainda não tem data marcada, mas deve acontecer nas próximas semanas.
Após a repercussão, Carol Solberg usou as redes sociais para falar a respeito do caso. Segundo a atleta, seu ato ocorre em defesa do " Pantanal, que arde em chamas em sua maior queimada já registrada e continua a arder sem nenhum plano emergencial do governo. Pela Amazônia, que registra recordes de focos de incêndios. Pela política covarde contra os povos indígenas. Por acreditar que tantas mortes poderiam ter sido evitadas durante a atual pandemia se não houvesse descaso de autoridades e falta de respeito à ciência".
Por fim, a jogadora ressaltou que "não pertence a nenhum partido político" e complementa: "Eu amo meu esporte, represento meu país em campeonatos mundiais desde meus 16 anos e espero que o ambiente esportivo seja sempre um lugar democrático, onde os atletas tenham liberdade de expressão e que saibam da importância da sua voz".
Carol não se pronunciou após o anúncio da decisão do STJD.
A manifestação da atleta aconteceu durante uma entrevista ao vivo, em que ela diz: "só para não me esquecer: fora, Bolsonaro!". O ato repercutiu nas redes sociais e gerou mal-estar para a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que emitiu uma nota de repúdio no mesmo dia. Segundo a entidade, todas as medidas cabíveis serão tomadas para que "fatos como esses, que denigrem a imagem do esporte, não voltem mais a ser praticados".
A denúncia do STJD é baseada em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 191, que faz alusão ao descumprimento do regulamento da competição, e o 258, que diz respeito à atitude antidesportiva da atleta ao "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva". Pelo primeiro, a punição varia de R$ 100 a R$ 100 mil. Já o segundo prevê suspensão de uma a seis partidas. O julgamento ainda não tem data marcada, mas deve acontecer nas próximas semanas.
Após a repercussão, Carol Solberg usou as redes sociais para falar a respeito do caso. Segundo a atleta, seu ato ocorre em defesa do " Pantanal, que arde em chamas em sua maior queimada já registrada e continua a arder sem nenhum plano emergencial do governo. Pela Amazônia, que registra recordes de focos de incêndios. Pela política covarde contra os povos indígenas. Por acreditar que tantas mortes poderiam ter sido evitadas durante a atual pandemia se não houvesse descaso de autoridades e falta de respeito à ciência".
Por fim, a jogadora ressaltou que "não pertence a nenhum partido político" e complementa: "Eu amo meu esporte, represento meu país em campeonatos mundiais desde meus 16 anos e espero que o ambiente esportivo seja sempre um lugar democrático, onde os atletas tenham liberdade de expressão e que saibam da importância da sua voz".
Carol não se pronunciou após o anúncio da decisão do STJD.
Publicidade