Jornalismo
Noiva pede para cantora negra alisar cabelo em apresentação: "Fica melhor nas fotos"
A proposta surgiu após a cliente solicitar uma imagem da jovem se apresentando em algum casamento
SBT News
• Atualizado em
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A jovem Laís Raquel Menon, que trabalha como cantora de casamentos há três anos, foi vítima de racismo durante a negociação de uma apresentação que seria realizada em Brasília, no Distrito Federal. Na ocasião, a artista recebeu uma proposta e foi questionada pela noiva. "Você costuma cantar com o cabelo assim?", referindo-se à forma natural dos cabelos de Laís.
De acordo com a cantora, a proposta surgiu após a cliente solicitar uma imagem da jovem se apresentando em algum casamento. Ao enviá-la, a mulher perguntou se em sua festa Laís poderia alisá-lo. "Eu concordo que é bonito do seu jeito, mas acho que liso fica melhor nas fotos. Eu amei sua voz, mas só esse detalhe para ficar melhor nas fotos", declarou.
"O que mais me chocou foi a parte que ela disse que tudo tinha que estar perfeito. Então meu cabelo não entra no padrão de perfeição", relatou a cantora que, em seguida, recusou a proposta. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, no ano passado cerca de 400 pessoas foram vítimas de injúria racial, crime caracterizado por ofensas relacionadas à raça, cor, etnia, religião, idade ou deficiência.
A pena para crimes dessa natureza vai de três a cinco anos de reclusão e são inafiançáveis.
De acordo com a cantora, a proposta surgiu após a cliente solicitar uma imagem da jovem se apresentando em algum casamento. Ao enviá-la, a mulher perguntou se em sua festa Laís poderia alisá-lo. "Eu concordo que é bonito do seu jeito, mas acho que liso fica melhor nas fotos. Eu amei sua voz, mas só esse detalhe para ficar melhor nas fotos", declarou.
"O que mais me chocou foi a parte que ela disse que tudo tinha que estar perfeito. Então meu cabelo não entra no padrão de perfeição", relatou a cantora que, em seguida, recusou a proposta. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, no ano passado cerca de 400 pessoas foram vítimas de injúria racial, crime caracterizado por ofensas relacionadas à raça, cor, etnia, religião, idade ou deficiência.
A pena para crimes dessa natureza vai de três a cinco anos de reclusão e são inafiançáveis.
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