SP: bebê de 2 anos sofre paralisia cerebral após se engasgar com fruta
Menino teria engolido um pedaço de maça e desmaiado e agora a mãe tenta arrecadar dinheiro para o tratamento do filho
SBT News
Um bebê, de apenas dois anos e oito meses, se engasgou com um pedaço de maça e acabou sofrendo uma paralisia cerebral, em São Paulo. O acidente aconteceu no ano passado, mas desde o ocorrido, Nathanael não enxerga, não anda e não fala.
A mãe do garoto, Rosiane Silva, que trabalhava como auxiliar de limpeza, teve que abandonar o emprego para cuidar 24 horas do filho, porque ele precisa tomar mais de oito medicamentos por dia e se alimenta por meio de uma sonda.
No dia do ocorrido, Rosiane tinha acabado de chegar em casa após o trabalho e como os filhos estavam com fome, decidiu preparar uma comida rápida para eles. Porém, uma das filhas quis comer uma maça e deu um pedaço da fruta para Nathanael, que se engasgou e desmaiou segundos depois.
A criança teria ficado cerca de 30 minutos sem respirar e foi levada ao hospital, ficando internada por 45 dias em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e, após um novo laudo médico, foi informado para a família que o menino teve sequelas graves irreversíveis.
Porém, a mãe com ajuda da comunidade onde mora, montou uma força tarefa com o objetivo de arrecadar dinheiro para o tratamento do filho, que custa cerca de 150 mil reais e só pode ser feito na Tailândia. Segundo a comerciante Michele Senhorini, que ajuda na ação, eles fazem almoço solidário, bingo beneficente, entre outras coisas e isso fez com que Nathanael voltasse a sorrir.
Um caso semelhante aconteceu em 2016, onde o menino Neihana, na época com um ano e dez meses, também acabou se engasgando com uma maça em uma creche da Nova Zelândia e teve paralisia cerebral. A mãe dele, assim como Rosiane, largou o trabalho para cuidar do filho, que agora ainda não consegue se movimentar totalmente.
Por conta deste ocorrido, o governo do país mudou a política alimentar da pré-escola, por isso, frutas e verduras só podem ser entregues descascadas, raladas ou trituradas para as crianças. Entretanto, no Brasil não há recomendações deste tipo, mas o médico Danilo Nanbú, alerta sobre o risco de dar alimentos crus ou difíceis de mastigar para menores de quatro anos.