Corregedoria prende policial civil citado no caso Gritzbach
Cyllas Elia Júnior é investigado por esquema de lavagem de dinheiro ligado a facção criminosa e já havia sido preso em outras operações
Agência SBT
A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo prendeu, no domingo (14), o agente Cyllas Elia Júnior.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que foram cumpridos mandados de busca em cinco endereços, resultando na coleta de provas que irão compor o inquérito policial.
O jornalismo do SBT questionou a SSP sobre qual investigação da Corregedoria levou à prisão de Cyllas, mas não obteve resposta. A defesa do policial civil também foi procurada, mas não forneceu detalhes sobre a prisão.
Cyllas já havia sido preso em outras ocasiões. Duas delas, em novembro de 2024 e fevereiro de 2025, estavam relacionadas à delação de Vinícius Gritzbach. Em ambas oportunidades, ele foi solto.
Gritzbach, assassinado em plena luz do dia no Aeroporto Internacional de São Paulo, revelou ao Ministério Público a existência de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o PCC e fintechs, entre elas a 2GO Instituição de Pagamentos, da qual, Cyllas é sócio.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo, apenas a 2GO teria movimentado cerca de R$ 6 bilhões em operações suspeitas em pelo menos 15 países.
As fintechs atuariam na intermediação da comercialização de imóveis e usariam “laranjas” para facilitar depósitos e movimentações financeiras.
Cyllas também foi alvo de uma operação da Polícia Federal em 2023, em Campinas, acusado de envolvimento com criminosos chineses. Ele estava afastado da Polícia Civil desde dezembro de 2022, mas havia obtido um habeas corpus no fim de 2024.
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