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Caso Marielle: irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia Civil do RJ serão transferidos para presídio federal em Brasília

Presos chegam ainda neste domingo (24) à capital federal; operação Murder Inc. mirou suspeitos de mandar matar vereadora

Caso Marielle: irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia Civil do RJ serão transferidos para presídio federal em Brasília
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O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), Domingos Brazão, irmão do parlamentar e conselheiro do Tribunal de Contas estadual, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, serão transferidos pela Polícia Federal (PF) para a Penitenciária Federal em Brasília ainda neste domingo (24).

+ Polícia Federal prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco; deputado é um dos alvos

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa: irmãos são suspeitos de mandar matar Marielle, enquanto delegado também é acusado de obstruir investigação
Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa: irmãos são suspeitos de mandar matar Marielle, enquanto delegado também é acusado de obstruir investigação

Os irmãos Brazão e o delegado foram presos na operação Murder Inc., da PF, por suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), em 2018. O motorista Anderson Gomes também foi assassinado no crime. Barbosa ainda é acusado de obstruir a investigação.

A força-tarefa de hoje ainda cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Rio de Janeiro. A investigação também apura crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça.

Prisões ocorrem após delação e caso chegar ao STF

O caso Marielle e Anderson ganhou novos desdobramentos nos últimos dez dias, desde que os assassinatos completaram seis anos.

A investigação chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) após ser identificado o suposto envolvimento de uma pessoa com foro privilegiado. O ministro Alexandre de Moraes foi sorteado relator do caso.

Na semana passada, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que o caso seria concluído "em breve". Também informou que a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, um dos executores do crime e assassino confesso de Marielle e Anderson, foi homologada pelo STF.

Lessa deu nomes dos supostos mandantes e detalhou as motivações do crime. Na última terça (19), reportagem do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, apontou que Lessa citou, na delação, o deputado Chiquinho Brazão como mandante da morte da vereadora.

Em nota, ele negou, dizendo que tinha "convívio amistoso e cordial" com Marielle.

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