Sean ‘Diddy’ Combs pode deixar a prisão antes de 2028; entenda
Condenado a 4 anos, rapper norte-americano pode ter pena reduzida e sair da prisão em menos de 3 anos, segundo o portal americano Deadline

Antonio Souza
O rapper Sean “Diddy” Combs pode ser libertado da prisão em menos de três anos, de acordo com informações do portal americano Deadline publicadas nesta segunda-feira (27).
O artista, condenado a quatro anos por envolvimento em prostituição, teve sua data oficial de soltura marcada para 8 de maio de 2028, segundo informações do site.
Por que Diddy pode deixar a prisão antes do previsto?
A projeção leva em conta o tempo já cumprido desde setembro de 2024, quando o artista foi preso e levado ao Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, em Nova York, além de seu bom comportamento na prisão.
Fontes próximas ao caso afirmam que Diddy tem se mostrado um preso exemplar, o que pode resultar em redução de pena caso mantenha o mesmo histórico disciplinar.
Apesar da possibilidade de libertação antecipada, Diddy ainda enfrenta diversos processos civis por estupro, agressão e outras acusações.
No momento, Diddy, de 55 anos, segue detido no MDC Brooklyn, mas deve ser transferido para uma unidade de segurança reduzida em breve, ainda na região metropolitana de Nova York.
Se não houver incidentes disciplinares, o ex-magnata da música e fundador da Bad Boy Records poderá deixar a prisão enquanto Trump ainda estiver na Casa Branca, caso o ex-presidente mantenha-se no cargo após 2024.
Condenação
Sean “Diddy” Combs foi condenado no dia 3 de outubro a 4 anos e 2 meses de prisão por envolvimento em esquemas com profissionais do sexo e uso de drogas em encontros violentos. A acusação defendia que Combs deveria cumprir 11 anos e meio de prisão.
Em julho de 2025, um júri condenou Combs por organizar viagens de acompanhantes para participar de festas sexuais, conhecidas como “Freak Offs”, que envolviam drogas e filmagens privadas.
Ele foi absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e extorsão, que poderiam ter resultado em prisão perpétua.
Promotores argumentam que, embora ele não tenha sido condenado por tráfico sexual, existem provas de que usou violência e ameaças contra ex-namoradas, como a cantora Casandra Ventura (Cassie) e uma mulher identificada apenas como Jane.
O juiz Arun Subramanian, da Corte Federal em Manhattan, afirmou que a sentença precisava ser severa para coibir práticas semelhantes e proteger potenciais vítimas. Ele destacou que não havia garantias de que, uma vez em liberdade, Combs não repetiria os atos.
*Com informações do Deadline







