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Premiê da Itália diz que Papa aceitou sediar negociações entre Rússia e Ucrânia

Expectativa é que próxima rodada de conversas aconteça no Vaticano, com auxílio dos Estados Unidos

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Primeira-ministra da Itália ao lado do Papa Leão XVI | Divulgação/governo da Itália
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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, conversou por telefone com o Papa Leão XVI na tarde de terça-feira (20). Durante a ligação, o pontífice aceitou sediar, no Vaticano, a próxima rodada de negociações de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia – que estão em guerra desde 2022.

“Tive uma conversa telefônica com o Santo Padre sobre os próximos passos a serem dados para construir uma paz justa e duradoura na Ucrânia. Ao encontrar no Santo Padre a confirmação de sua disposição de sediar os próximos debates entre as partes no Vaticano, expressei profunda gratidão por sua abertura e seu incessante compromisso com a paz”, disse Meloni, em comunicado.

Segundo a premiê, a conversa com o Leão XVI ocorreu após diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e outros líderes europeus, que perguntaram sobre a disponibilidade do pontífice para sediar as negociações de paz. Ela disse que também conversou por telefone com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que se disse disposto a acabar com o conflito.

“Estamos coordenando nossas posições. A Itália apoia todos os esforços para alcançar uma paz genuína. Concordamos em manter contato sobre nossos próximos passos”, disse Zelensky. “Um cessar-fogo é necessário para salvar vidas. Uma diplomacia honesta é necessária. A Ucrânia está pronta e é essencial garantir que a Rússia esteja preparada para pôr fim à guerra”, completou.

Assim como seu antecessor, o papa Francisco, Leão XVI vem sinalizando que o Vaticano pode atuar como mediador em conflitos globais. No caso da guerra na Ucrânia, as negociações de paz acontecem com auxílio dos Estados Unidos, que vem pressionando os países por um cessar-fogo.

+ Rússia lança maior ataque contra a Ucrânia desde o início da guerra

Na segunda-feira (19), Trump conversou com o líder russo, Vladimir Putin, que concordou em “iniciar imediatamente” as negociações diretas com a Ucrânia. “As condições para isso [cessar-fogo] serão negociadas entre as duas partes, como só pode ser, porque elas conhecem detalhes de uma negociação dos quais ninguém mais teria conhecimento. O tom e o espírito da conversa foram excelentes”, disse.

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