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Brasil

Brasileiros buscam alternativas para driblar altos preços dos itens de Páscoa

Considerados indispensáveis, produtos como bacalhau (+18,79%) e azeite (+74,54%) começaram a pesar no bolso nos consumidores

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Diante do aumento dos preços de alguns itens considerados tradicionais na Páscoa, alguns brasileiros têm apelado para a criatividade na hora de elaborada o cardápio do almoço para a data.

"Do jeito que está caro, a família é grande, tem que desfiar para fazer o bacalhau render", observa a médica Silvana Lopes.

Considerado o grande protagonista do almoço de Páscoa, o bacalhau ficou 18,79% mais caro nos últimos dois anos. Já o azeite, indispensável no preparo das receitas, sofreu um aumento de 74,54% entre 2002 e 2025.

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Chocolates e bombons também não escaparam e subiram 27,22% no mesmo período. O economista Matheus Dias explica o motivo: "o que provocou o aumento dos chocolate e bombons foi o aumento das matérias-primas, então, a gente teve um aumento do cacau, da manteiga de cacau, do leite, um aumento acumulado".

Para driblar esse cenário e evitar uma queda na receita, o comércio aposta em promoções e em produtos alternativos e mais baratos para atrair clientes. "Nós temos opções de barras de chocolate, que é um pouco mais em conta, não deixando de ter também o ovo, porque mesmo estando mais caro, tem a procura. Não pode deixar de ter um chocolate na páscoa, né?", afirma Verônica Baptista, gerente de um empório no Rio de Janeiro.

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A alta também é sentida pelos restaurantes, que também procuram produtos que possam minimizar o impacto nos preços dos pratos. Uma dessas opções é a tilápia. "Pegamos 300 gramas de tilápia, que o quilo sai a 25 reais, bem mais em conta. Misturamos com batata, cebola, alho, pimentões coloridos e azeitonas para poder botar na mesa de Páscoa com mais economia", afirma Márcio Lopes, gerente de um restaurante localizado dentro do Mercado Municipal do Rio de Janeiro.

Para quem quer ter uma Páscoa completa, sem perder as tradições, a solução é pesquisar. "Começar a comprar antes, quando possível, sabendo que existe a possibilidade dos preços aumentarem à medida em que a data for se aproximando", aconselha o economista.

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