Empresa chinesa revela nova inteligência artificial que supera o ChatGPT
SenseNova 5.0 superou tecnologia da OpenAI em várias frentes como raciocínio lógico e escrita criativa
Cido Coelho
A empresa de tecnologia chinesa SenseTime apresentou o seu chatbot que supostamente supera a capacidade do GPT-4, da OpenAI. Segundo a empresa, o SenseNova 5.0 tem melhor capacidade de compreender e gerar texto similar à linguagem humana, demonstrando praticidade e soluções eficazes aplicadas no mundo real.
Lançado no início deste mês, o SenseNova 5.0 é uma inteligência artificial generativa que funciona de forma híbrida, integrando arquiteturas de transformadores e redes neurais recorrentes. Treinado em um conjunto de dados de mais de 10 bilhões de tokens, provenientes de várias fontes de dados e idiomas.
Segundo a empresa, o chatbot passou por mais de 10 TB de treinamento de token, cobrindo uma grande quantidade de dados sintéticos, empregando o modelo de “mistura de especialistas” para cobrir uma janela de contexto de aproximadamente 200 mil cenários durante a inferência, aumentando sua eficácia.
Com isso o SenseNova avançou em conhecimento, matemática, raciocínio lógico e capacidades de programação e codificação.
A SenseTime afirma a superioridade do seu chatbot em relação ao GPT-4 da OpenAI. Segundo a empresa, suas técnicas avançadas de otimização de aprendizagem permitem que o sistema lide com grande volume de dados de forma eficiente, trazendo resultados mais precisos para diversas aplicações práticas em vários setores.
Para o presidente e CEO da SenseTime, a inteligência artificial generativa (IAG) está em uma nova etapa de evolução, provocando um aumento da demanda por poder computacional. A empresa espera atualizar continuamente os modelos e suas capacidades de resolução de problemas, expandindo as possibilidades para a tecnologia
“O número de parâmetros do modelo aumentará exponencialmente e o volume de dados crescerá enormemente com a introdução de multimodalidades, levando a um aumento contínuo na demanda por poder computacional.”, disse o Dr. Xu Li ao site Interesting Engineering.
Já para o professor Wang Xiaogang, cofundador e cientista-chefe da SenseTime, a inteligência artificial generativa deu um novo patamar de pesquisa desbloqueando novas capacidades por meio de aprendizagem por reforço e feedback humano, resolvendo tarefas abertas com eficiência.
“A diversidade dos cenários, a complexidade das tarefas e a riqueza dos dados demonstram as capacidades e potenciais dos nossos modelos básicos.”, reforça Xiaogang.