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Tecnologia

Na Europa, Amazon e Google brigam para demitir funcionários

Big techs enfrentam leis trabalhistas mais rigidas e sindicatos mais fortes

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Cortes na Europa são mais difícies por causa das leis trabalhistas de alguns países | Alphabet Workers Union/Twitter/@AlphabetWorkers
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As big techs em busca de cortar vagas de trabalho no mundo todo, agora encontram um impasse na Europa, principalmente para Google e Amazon. Segundo a Bloomberg, as duas gigantes da tecnologia brigam para demitir seus funcionários no velho continente, esbarrando na legislação trabalhista de alguns países.

Demissões bruscas não são permitidas em países como França e Alemanha, onde as leis trabalhistas destes países, por exemplo, exigem que as empresas e os empregados devem chegar a um acordo amigável, com entendimento entre as partes para ocorrer os cortes de vagas.

Na França, onde tem 1.600 funcionários, a holding controladora do Google, Alphabet, tem negociado a demissão voluntária com um conselho dos funcionários na condição de pagamento de poupudas indenizações.

Na Alemanha, a saída foi induzir gerentes seniores -- com 5 a 8 anos de empresas -- a pedir demissão em troca de bônus de até um ano de salário e em forma de ações da empresa.

Além das negociações, as empresas tem de lidar com o tempo demandado para coletar informações, negociar, analisar o recurso até concluir o desligamento do funcionário.

Devido a estas situações, a França e Alemanha serão os últimos locais onde ocorrerão demissões.

"Temos trabalhado cuidadosa e individualmente em cada país onde as reduções estão ocorrendo para cumprir totalmente os requisitos legais locais, que variam de acordo com o local, são complexos e levam tempo", declarou um porta-voz do Google à Bloomberg.

Na Irlanda e no Reino Unido, as leis trabalhistas são mais simples, e não exigem tanto das empresas. E por isso, a Google planeja desligar 240 e 500 funcionários em ambos países. Na Suíça, em Zurique, mais 200 serão seus trabalhos.

Mesmo com os cortes mais abruptos, o sindicato local no Reino Unido faz negociações para o pagamento de indenizações sob condições de sigilo.

Na Europa, Meta, Alphabet e Amazon juntas tem mais de 170 mil trabalhadores em seus postos de trabalho. Em sua maioria, engenheiros de software, que ganham metade do que seus colegas nos Estados Unidos, onde fica a sede destas empresas.
 

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