3D e inteligência artificial são usados para 'reviver' Maradona
Torcedores no Catar poderão fazer experiência interativa com camisa 10 argentino
Cido Coelho
Com o avanço da tecnologia e computadores cada vez mais poderosos, recriar personagens e pessoas que passaram pela história torna-se um desafio cada vez mais simples.
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Uma agência de publicidade da argentina recriou a figura do eterno craque camisa 10 da Argentina, Diego Maradona, que morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60, anos após uma parada cardiorrespiratória, em uma clínica de Buenos Aires.
Por meio de técnicas de inteligência artificial e recursos de imagem 3D foi possível recriar uma versão do jogador que faz parte da história do futebol mundial.
Os especialistas argentinos usaram aprendizado de máquina para recriar a voz do ídolo argentino, usando oito horas de áudio do ex-jogador, além de técnicas de filmagem 3D e sintetização digital para deixar o avatar mais próximo possível do que foi o jovem Maradona.
Depois, foi desenvolvido um roteiro e um motor de conversação para que qualquer pessoa pudesse conversar com ele. Assim, gerando uma interação com perguntas e respostas da forma mais natural possível e em tempo real.
A tecnologia ficará exposta em um avião -- que tem função de museu itinerante --, em um hangar do Emir do Catar, chamado de Tango D10S, e ficará disponível até o final do torneio, no Catar.
Os visitantes poderão tirar fotos com o argentino e registrar desejos, que serão gravados até a próxima Copa.
Maradona ficou conhecido mundialmente por se destacar no futebol mundial, ganhando uma Copa do Mundo pela Argentina em 1986, ganhando atenção do planeta à época quando marcou dois gols contra a Inglaterra nas quartas de final do torneio.
Em uma das mensagens, o ídolo aparece celebrando a vitória da Argentina contra o México no Mundial do Catar.