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8 são presos em operação contra tráfico de medicamento veterinário

Substância era refinada e vendida como droga sintética em festas

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8 presos em operação contra tráfico de medicamento veterinário
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Uma operação da Polícia Civil em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal desarticulou uma rede de tráfico de anestésico de uso em animais. Ao todo, oito pessoas estão presas. Segundo as investigações, o esquema movimentou R$ 7 milhões em um ano e veterinários estão envolvidos. A quadrilha distribuía o medicamento pelos Correios. Depois, a substância era refinada e vendida como droga sintética em festas de música eletrônica.

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Os policiais encontraram cerca de 10 mil frascos de cetamina, de uso controlado, num galpão em Suzano, na região metropolitana de São Paulo. De acordo com a polícia, a quantidade equivale à produção mensal do país inteiro. As investigações começaram a partir da apreensão de uma encomenda, no Distrito Federal.

Em Suzano (SP) e Mogi das Cruzes (SP), três pessoas ligadas a uma empresa fantasma, que comercializava o produto, foram presas e uma quarta foi detida em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. No Rio de Janeiro, um casal foi preso em flagrante. Na casa de Jeferson Almeida, de 33 anos, e Isabel Souza Pinto, de 29 anos, em Copacabana, várias caixas de cetamina foram encontradas. Os dois são donos de um pet shop, na Baixada Fluminense, o que facilitava a compra dos medicamentos. 

A medicação de uso veterinário, desviada pela quadrilha, era distribuída para quatro estados (SP, RJ, RS, PA) e o Distrito Federal. Quando desidratada, a substância é vendida como droga e ganha o nome de ketamina. O uso em humanos produz efeitos alucinógenos.

"Comumente chamada de 'Special K', essa substância é conhecida e muito difundida em festas raves, em festivais eletrônicos as pessoas acabam consumindo essas substâncias. Elas podem ser adicionadas à cocaína e potencializar o efeito", afirma o delegado Fabrício Intelizano, da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes de Mogi das Cruzes.

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