Laboratório é interditado por guardar órgãos humanos em potes de doces
Empresa do Tocantins também é acusada de reaproveitar materiais utilizados na coleta de exames

SBT Brasil
A Vigilância Sanitária do Tocantins interditou, nesta 4ª feira (11.mai), um laboratório por armazenar órgãos humanos em potes de doces.
Imagens feitas pelos agentes, nos fundos da unidade, mostram membros humanos guardados em recipientes reutilizados, em uma área aberta e sem refrigeração. Alguns foram encontrados no chão e ao lado de um local que indicava ser usado para refeições dos funcionários, ao lado de um bebedouro e de talheres usados. Coletas biológicas e até órgãos, como úteros, eram armazenados em grandes refratários de vidros, comuns em docerias, e até mesmo em embalagens de manteiga e latas de achocolatado.
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Segundo investigações da Polícia Civil do estado, a empresa Sicar Laboratórios funcionava em condições precárias e realizava exames fora dos critérios técnicos, com a reutilização, inclusive, de materiais usados da coleta e realização de exames.
A Defensoria Pública do Tocantins acompanhou parte da ação da polícia no laboratório. Três pessoas foram presas, em flagrante, durante a operação.
A Sicar Laboratórios era contrada da Secretaria de Saúde do Tocantins para a realização de análises de anatomia patológica.
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