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Saúde

Ministério da Saúde emite alerta para febre amarela após morte em São Paulo

Pasta recomendou aumento da vigilância e imunização nas áreas com transmissão ativa do vírus

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Mosquito transmissor da febre amarela
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O Ministério da Saúde emitiu um alerta para intensificação das ações de vigilância e imunização nas áreas com transmissão ativa do vírus da febre amarela. Segundo a pasta, trata-se de uma ação de prevenção para que estados e municípios comuniquem os casos suspeitos com a maior agilidade possível, evitando futuros surtos da doença.

A iniciativa acontece poucos dias após a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmar a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião, no sul de Minas Gerais, onde também há registro da doença.

“Recomenda-se que as equipes de vigilância e de imunização intensifiquem as ações nas áreas afetadas (municípios prováveis de infecção) e ampliadas (municípios limítrofes, podendo se estender à medida da necessidade/capacidade). A detecção de eventos confirmados pode significar a existência de um surto, o que impõe a necessidade de adoção de medidas de controle em tempo oportuno”, disse o Ministério da Saúde.

O que é a febre amarela?

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda. A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre). No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Ae. aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver alguns sintomas, como febre, icterícia, hemorragia e insuficiência de múltiplos órgãos. No geral, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer.

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS) Ethel Maciel, aponta que a vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O imunizante, aplicado em uma dose, é ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina é recomendada para todas as pessoas, com exceção para:

- Crianças menores de 9 meses de idade;

- Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;

- Pessoas com alergia grave ao ovo;

- Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;

- Pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia;

- Pessoas portadoras de doenças autoimunes;

- Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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