OMS não recomenda uso de máscaras com válvula
Novo guia de recomendações indica que quem utiliza esse tipo de máscara pode exalar ar que não é suficientemente filtrado
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta quarta-feira (2) novas recomendações sobre o uso de máscaras de proteção durante a pandemia de covid-19, que, entre outras coisas, desencorajam a utilização das que têm válvulas, tanto entre os profissionais de saúde como na população.
O documento é uma atualização das orientações publicadas em 5 de junho de 2020 e indica que o usuário desse tipo de máscara poderia expirar ar que não é suficientemente filtrado.
De acordo com o novo guia, a OMS continua a recomendar que médicos, enfermeiros, entre outros profissionais de saúde sigam utilizando máscaras específicas com maior capacidade de proteção, como N95, FFP2 e FFP3.
Para o público, em geral, as recomendações são que em áreas de transmissão comunitária do coronavírus, a utilização de máscaras não médicas, como as de tecido, podem ser usadas no interior de lojas, escritórios ou escolas, se existir uma distância física de pelo menos um metro entre as pessoas presentes.
As máscaras médicas são recomendadas, principalmente, para grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças pulmonares crônicas, câncer, diabete ou problemas cardiovasculares.
O documento ainda enfatiza que a OMS não recomenda o uso de máscaras em crianças menores de cinco anos. Já para crianças de entre seis e 11 anos, a decisão deve ser tomada tendo em conta diferentes fatores, como a transmissão do vírus na comunidade, capacidade das crianças de usar o aparato, ambiente social e cultural.
Para crianças com mais de 12 anos e adultos, as recomendações são as mesmas, conclui a OMS.
Sobre as máscaras de tecido, a Organização recomenda que sejam feitas com três camadas:
- uma exterior impermeável
- uma interior que permita a passagem de umidade
- um meio filtrante.
Nestas máscaras, a Organização Mundial da Saúde enfatiza que as válvulas não são recomendadas, porque cancelam a filtração e "são, portanto, inúteis para o controle", diz o documento.
O documento é uma atualização das orientações publicadas em 5 de junho de 2020 e indica que o usuário desse tipo de máscara poderia expirar ar que não é suficientemente filtrado.
De acordo com o novo guia, a OMS continua a recomendar que médicos, enfermeiros, entre outros profissionais de saúde sigam utilizando máscaras específicas com maior capacidade de proteção, como N95, FFP2 e FFP3.
Para o público, em geral, as recomendações são que em áreas de transmissão comunitária do coronavírus, a utilização de máscaras não médicas, como as de tecido, podem ser usadas no interior de lojas, escritórios ou escolas, se existir uma distância física de pelo menos um metro entre as pessoas presentes.
As máscaras médicas são recomendadas, principalmente, para grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças pulmonares crônicas, câncer, diabete ou problemas cardiovasculares.
O documento ainda enfatiza que a OMS não recomenda o uso de máscaras em crianças menores de cinco anos. Já para crianças de entre seis e 11 anos, a decisão deve ser tomada tendo em conta diferentes fatores, como a transmissão do vírus na comunidade, capacidade das crianças de usar o aparato, ambiente social e cultural.
Para crianças com mais de 12 anos e adultos, as recomendações são as mesmas, conclui a OMS.
Sobre as máscaras de tecido, a Organização recomenda que sejam feitas com três camadas:
- uma exterior impermeável
- uma interior que permita a passagem de umidade
- um meio filtrante.
Nestas máscaras, a Organização Mundial da Saúde enfatiza que as válvulas não são recomendadas, porque cancelam a filtração e "são, portanto, inúteis para o controle", diz o documento.
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