Novo coronavírus abalou os serviços essenciais de saúde em 90% dos países
Pesquisa realizada pela OMS indicou que os países de baixa e média renda foram os mais afetados pela pandemia
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A Organização Mundial da Saúde publicou, nesta segunda-feira (31) uma pesquisa sobre o impacto da Covid-19 nos sistemas de saúde, baseada em relatórios de 105 países. Os dados foram coletados entre março e junho de 2020, mostrando que 90% das nações sofreram impactos em seus serviços de saúde, com os países de baixa e média renda relatando as maiores dificuldades.
A maior parte dos países relatou que muitos serviços de rotina e eletivos foram suspensos, enquanto cuidados intensivos, como tratamento do câncer e HIV, passaram por perturbações de alto risco em países de baixa renda. O estudo não abordou a situação das Américas, que dará um parecer nos próximos meses.
O Diretor-Geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a análise possibilita que os governos se preparem para eventualidades futuras. "A pesquisa ilumina as falhas em nossos sistemas de saúde, mas também serve para informar novas estratégias para melhorar a prestação de cuidados de saúde durante a pandemia e depois. A Covid-19 deve ser uma lição para todos os países de que a saúde não é uma equação do tipo "isso ou aquilo". Devemos nos preparar melhor para as emergências, mas também continuar investindo em sistemas de saúde que respondam plenamente às necessidades das pessoas ao longo da vida.", declarou Tedros.
Segundo os relatórios, as áreas mais abaladas e interrompidas incluem imunização de rotina, sofrendo um impacto de 69% em diagnósticos e tratamento de doenças não transmissíveis, 68% em planejamento familiar e contracepção, 61% em tratamento para doenças mentais e 55% em tratamento e diagnóstico de câncer.
Ainda em 46% dos países foram relatados abalos no diagnóstico e tratamento da malária, para 42% houve interrupções na detecção e tratamento de tuberculose e em 32% de anti-retrovirais.
Os serviços de emergência com potencial para salvar vidas foram abalados em quase 25% dos países. Os sistemas de emergência 24 horas foram afetados em 22% dos países, e em 23% dos países as transfusões de sangue urgente foram enfraquecidas.
A maior parte dos países relatou que muitos serviços de rotina e eletivos foram suspensos, enquanto cuidados intensivos, como tratamento do câncer e HIV, passaram por perturbações de alto risco em países de baixa renda. O estudo não abordou a situação das Américas, que dará um parecer nos próximos meses.
O Diretor-Geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a análise possibilita que os governos se preparem para eventualidades futuras. "A pesquisa ilumina as falhas em nossos sistemas de saúde, mas também serve para informar novas estratégias para melhorar a prestação de cuidados de saúde durante a pandemia e depois. A Covid-19 deve ser uma lição para todos os países de que a saúde não é uma equação do tipo "isso ou aquilo". Devemos nos preparar melhor para as emergências, mas também continuar investindo em sistemas de saúde que respondam plenamente às necessidades das pessoas ao longo da vida.", declarou Tedros.
Segundo os relatórios, as áreas mais abaladas e interrompidas incluem imunização de rotina, sofrendo um impacto de 69% em diagnósticos e tratamento de doenças não transmissíveis, 68% em planejamento familiar e contracepção, 61% em tratamento para doenças mentais e 55% em tratamento e diagnóstico de câncer.
Ainda em 46% dos países foram relatados abalos no diagnóstico e tratamento da malária, para 42% houve interrupções na detecção e tratamento de tuberculose e em 32% de anti-retrovirais.
Os serviços de emergência com potencial para salvar vidas foram abalados em quase 25% dos países. Os sistemas de emergência 24 horas foram afetados em 22% dos países, e em 23% dos países as transfusões de sangue urgente foram enfraquecidas.
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