Pesquisadores descobrem anticorpo que neutraliza ação do coronavírus
Estudos foram realizados em laboratório e mais pesquisas são necessárias para comprovar eficácia no combate à Covid-19
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Cientistas encontraram um anticorpo capaz de neutralizar e impedir a infecção de células pelo novo coronavírus. A descoberta foi publicada na revista científica Nature Communications na última segunda-feira (4), com a pesquisa sendo realizada por pesquisadores da Universidade de Utrecht, na Holanda.
Os cientistas ressaltam que o anticorpo, chamado "47D11", funcionou em testes de laboratório in vitro e que são necessárias maiores pesquisas para comprovar a eficácia ou não do anticorpo no combate à Covid-19.
A pesquisa foi realizada avaliando-se 51 tipos diferentes de anticorpos com base no genoma do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), da família de coronavírus, que havia causado uma epidemia em 2002/2003. Foi identificado um anticorpo específico que é capaz também de neutralizar a infecção pelo Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Isso porque, segundo Berend-Jan Bosch, coautor do estudo, o anticorpo se liga a uma parte do vírus que é igual tanto no Sars-Cov quanto no Sars-Cov-2.
Esse tipo de pesquisa é geralmente realizada com animais antes de ser aplicada em humanos. O anticorpo, no entanto, é totalmente humano, o que faz com que algumas etapas sejam avançadas. Pesquisadores agora buscam avaliar se o 47D11 pode se comportar no corpo humano da mesma forma que se comportou em laboratório, o que serviria para a criação de uma vacina.
Os cientistas ressaltam que o anticorpo, chamado "47D11", funcionou em testes de laboratório in vitro e que são necessárias maiores pesquisas para comprovar a eficácia ou não do anticorpo no combate à Covid-19.
A pesquisa foi realizada avaliando-se 51 tipos diferentes de anticorpos com base no genoma do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), da família de coronavírus, que havia causado uma epidemia em 2002/2003. Foi identificado um anticorpo específico que é capaz também de neutralizar a infecção pelo Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Isso porque, segundo Berend-Jan Bosch, coautor do estudo, o anticorpo se liga a uma parte do vírus que é igual tanto no Sars-Cov quanto no Sars-Cov-2.
Esse tipo de pesquisa é geralmente realizada com animais antes de ser aplicada em humanos. O anticorpo, no entanto, é totalmente humano, o que faz com que algumas etapas sejam avançadas. Pesquisadores agora buscam avaliar se o 47D11 pode se comportar no corpo humano da mesma forma que se comportou em laboratório, o que serviria para a criação de uma vacina.
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