Caso Miguel Otávio: Justiça reduz pena de Sari Corte Real
Acusada por morte de menino terá que cumprir pena de sete anos em regime fechado
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Um novo veredito diminuiu a pena de Sari Corte Real de oito anos e seis meses para sete anos em regime fechado. A decisão foi proferida na manhã de 4ª feira (8.nov), durante julgamento de recurso de apelação do caso.
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A mulher é ré pela morte do menino Miguel Otávio, em 2020, após ela deixar a criança sozinha em um elevador. O pequeno caiu do 9º andar de um prédio em Pernambuco.
Antes, Sari Corte Real acompanhava o processo em liberdade, condenada pelo crime de abandono de incapaz com resultado morte. Agora, apesar da diminuição da pena, a Justiça decidiu que a mulher deve cumprir os anos na prisão.
A defesa da acusada pedia a diminuição e anulação da pena, enquanto os advogados da família de Miguel desejavam o aumento da pena para 12 anos. Os dois recursos foram negados pela Justiça.
Mirtes Renata, mãe de Miguel, afirmou pela manhã que a expectativa era de que os desembargadores aceitem os recursos, com o aumento da pena. ""As imagens por si só mostram o crime que ela cometeu. Eles [os advogados da ré] não só dizem que Sari não cometeu um crime, mas querem culpar o meu filho pelo que aconteceu. Uma criança de apenas cinco anos de idade, que não tinha noção nenhuma do perigo", lamentou Mirtes.
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