Caso Spitzner: defesa de acusado afirma que Tatiane era "chantagista emocional"
Julgamento ainda vai ouvir 11 pessoas e pode se estender até o fim de semana. Luis Felipe Manvailer é suspeito de matar mulher

Primeiro Impacto
O segundo dia do julgamento de Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a companheira Tatiane Spitzner, foi suspenso às 21h de quarta-feira (5). A expectativa é que o procedimento termine ainda na quinta (6). O juiz determinou o retorno do processo às 9h30, em Guarapuava (PR). Ele responde pelos crimes de fraude processual, homicídio e feminicídio.
Cinco pessoas prestaram depoimentos desde terça (4). Um perito do Instituto Médico Legal (IML), um síndico do prédio e um vizinho foram ouvidos. Na saída do júri, Manvailer acenou para a mãe. Ela tentou chegar próxima do filho, mas o acusado foi retirado da sala antes que a mãe pudesse se aproximar.
Outras 11 pessoas devem prestar depoimentos e, pela grande quantidade, o julgamento deve se estender até o fim de semana.
A defesa de Luis Felipe Manvailer alega que Tatiane era "chantagista emocional" e que "repetia um comportamento que teve com o pai", transferindo para o acusado. No dia da queda e morte, Spitzner estaria usando desse expediente, ameaçando se jogar e caiu da sacada repentinamente.