Pacheco confirma apoio a decreto de Lula para envio de recursos ao RS
Presidente do Senado também anunciou comissão para monitoramento e ações junto ao estado
O decreto que coloca o Rio Grande do Sul em situação de emergência, e permite o envio de recursos ao estado, deve ser aprovado no Senado nesta terça-feira (7). A confirmação de votação e apoio ao texto foi anunciada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), logo no início da sessão. Senadores também aprovaram a urgência ao texto.
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Com avaliação de que a tragédia gaúcha é de repercussão nacional, Pacheco citou a celeridade da Câmara ao citar a posição do Senado. “Despesas absolutamente necessárias para enfrentamento da crise e de todas as ordens”, disse.
O político também comentou a respeito da criação de uma comissão representativa, formada pelos senadores do estado: Paulo Paim (PT), Hamilton Mourão (Republicanos) e Ireneu Orth (PP), e que vai centralizar propostas de projetos de lei e emendas constitucionais voltadas o Rio Grande do Sul e propostas no Senado. O grupo também contará com atuação de outros cinco parlamentares, a serem indicados pelos partidos.
O senador Paim, que relata o decreto apresentado por Lula, defendeu aprovação do decreto pela possibilidade de envio de recursos de forma emergencial ao estado. Além da proposta, o parlamentar antecipou que o governo federal deve enviar uma proposta para suspender a dívida do Rio Grande do Sul com a União.
“É uma dívida que chega em torno de R$ 92 bilhões. É uma dívida impagável [...] Nós não pagaremos um centavo nesse período [até dezembro], por decisão e grandeza do presidente Lula e grandeza do Brasil, que entendeu que não tem como nós pagarmos um percentual de juros e correção de uma dívida de 92 bilhões com o povo morrendo”, declarou.
Paim disse que a confirmação do movimento foi feita entre Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A proposta ainda não foi concluída de forma efetiva.