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Política

"Pessoas tomadas por transe satânico", diz Dino sobre plano golpista

O ministro da Justiça e Segurança Pública se manifestou sobre conteúdo encontrado no celular de Cid

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Flávio Dino se pronunciou após relatório da PF sobre conteúdo do celular de Mauro Cid
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se manifestou após a divulgação de documento e conversas com teor golpista encontrados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou público o relatório da PF sobre o conteúdo periciado no aparelho. 

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Dino disse que, "com as investigações da Polícia Federal, fica sublinhada a gravidade do que vivemos entre o dia 31 de outubro de 2022 e o dia 8 de janeiro de 2023".

"Tomadas por um transe satânico, pessoas tramaram golpes, medidas ilegais, atentados a bomba, depredações, agressões", completou o ministro, em publicação postada no Twitter, na noite desta 6ª (16.jun).

"Seguirei fazendo o trabalho que legalmente for cabível para que tudo seja esclarecido e o Poder Judiciário aplique a lei contra essa gente perigosa", finalizou Dino. 

Documento e conversas sobre golpe de estado

A perícia da PF no celular de Cid encontrou um documento intitulado "Forças Armadas como poder moderador", com uma série de ações para desidratar as instituições, como convocação de novas eleições e afastamento de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A PF também identificou, no celular de Cid, conversas dele com o coronel Jean Lawand Junior, ex-gerente de ordens do Alto Comando do Exército (ACE).

Nesses diálogos, o militar pede a Cid que convença Bolsonaro a dar um golpe e diz temer pela prisão do ex-presidente da República. 

"Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder. Ele vai ser preso. O presidente vai ser preso. E, pior, na Papuda, cara", lamenta Lawand, em mensagem endereçada a Cid.

Após a divulgação das mensagens, o Exército Brasileiro suspendeu a nomeação de Lawand para um posto diplomático em Washington, nos Estados Unidos.

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