PSDB reelege presidente do partido e Doria sai derrotado
Governador de São Paulo articulou para obter maior poder de decisão dentro da sigla
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Em reunião virtual nesta sexta-feira (12 fev.), a Executiva Nacional do PSDB decidiu por unanimidade reeleger o ex-deputado federal Bruno Araújo como presidente do partido. A decisão representou uma derrota politica para o governador de São Paulo, João Doria, que vinha articulando há semanas interferir na escolha do mandatário e, assim, obter maior poder de influência entre os tucanos.
No último domingo (7 fev.), Doria se reuniu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia para articular sua possível filiação ao PSDB, após desentendimentos entre Maia e ACM Neto - presidente do DEM, partido ao qual é filiado. Na negociação, Doria tentou pressionar integrantes do partido para apoiar a expulsão do deputado federal Aécio Neves, considerado um aliado político do presidente Jair Bolsonaro. Doria e Bolsonaro tendem a ser adversários na corrida pela Presidência da República nas eleições de 2022.
Aécio reagiu. Divulgou uma nota crítica a Doria, a quem acusou de querer comandar o partido e acabar com a democracia dentro do PSDB.
Internamente, o entendimento da maioria dos integrantes da Executiva Nacional é que, diante de um período de pandemia, não é momento para mudanças significativas dentro do partido, uma vez que a realização de plenárias para discutir o assunto está descartada para evitar aglomerações.
No último domingo (7 fev.), Doria se reuniu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia para articular sua possível filiação ao PSDB, após desentendimentos entre Maia e ACM Neto - presidente do DEM, partido ao qual é filiado. Na negociação, Doria tentou pressionar integrantes do partido para apoiar a expulsão do deputado federal Aécio Neves, considerado um aliado político do presidente Jair Bolsonaro. Doria e Bolsonaro tendem a ser adversários na corrida pela Presidência da República nas eleições de 2022.
Aécio reagiu. Divulgou uma nota crítica a Doria, a quem acusou de querer comandar o partido e acabar com a democracia dentro do PSDB.
Internamente, o entendimento da maioria dos integrantes da Executiva Nacional é que, diante de um período de pandemia, não é momento para mudanças significativas dentro do partido, uma vez que a realização de plenárias para discutir o assunto está descartada para evitar aglomerações.
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