Rêgo Barros, ex-porta voz do governo Bolsonaro: "Poder inebria e destrói"
Otávio do Rêgo Barros, demitido em 7 de outubro, escreveu texto com críticas indiretas a Bolsonaro, sem mencionar nome do Presidente
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O ex-porta voz da Presidência da República, general Ótavio do Rêgo Barros, demitido em 7 de outubro, se pronunciou em um artigo publicado na última terça-feira (27) no jornal Correio Braziliense.
O texto é permeado por críticas e indiretas ao governo, e recheado de metáforas com o Império Romano. No artigo, Barros menciona que "As demais instituições dessa república - parte da tríade do poder - precisarão, então, blindar-se contra os atos indecorosos, desalinhados dos interesses da sociedade, que advirão como decisões do 'imperador mortal'".
A crítica chega em meio a humilhações e desautorizações por parte do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a generais do alto escalão do governo, como o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e o Ministro-Chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos - este último chamado de "maria fofoca" por outro ministro, Ricardo Salles, do Ambiente.
No artigo, Barros lembra a expressão "Memento Mori!" - título do texto - que, em tradução, significa "lembre-se que és mortal!". As palavras eram faladas por escravos ao imperador Júlio César, lembrando que o mandatário também está sujeito às condições humanas.
"Infelizmente, nos deparamos hoje com posturas que ofendem àqueles costumes romanos. Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas de seguidores de ocasião", escreveu Barros, em provável crítica às negociações do governo com o Centrão, bloco congressista.
Barros menciona "mesquinhos interesses", "escravos modernos", "autoridade [...] alçada ao olimpo por decisão divina, razão pela qual não precisa e não quer escutar as vaias" e "Infelizmente, o poder inebria, corrompe e destrói!", com exclamação ao final da frase.
O ex-porta voz também coloca a imprensa como moderadora, "esclarecendo à população os pontos de fragilidade e os de potencialidade nos atos do César".
O texto é permeado por críticas e indiretas ao governo, e recheado de metáforas com o Império Romano. No artigo, Barros menciona que "As demais instituições dessa república - parte da tríade do poder - precisarão, então, blindar-se contra os atos indecorosos, desalinhados dos interesses da sociedade, que advirão como decisões do 'imperador mortal'".
A crítica chega em meio a humilhações e desautorizações por parte do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a generais do alto escalão do governo, como o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e o Ministro-Chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos - este último chamado de "maria fofoca" por outro ministro, Ricardo Salles, do Ambiente.
No artigo, Barros lembra a expressão "Memento Mori!" - título do texto - que, em tradução, significa "lembre-se que és mortal!". As palavras eram faladas por escravos ao imperador Júlio César, lembrando que o mandatário também está sujeito às condições humanas.
"Infelizmente, nos deparamos hoje com posturas que ofendem àqueles costumes romanos. Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas de seguidores de ocasião", escreveu Barros, em provável crítica às negociações do governo com o Centrão, bloco congressista.
Barros menciona "mesquinhos interesses", "escravos modernos", "autoridade [...] alçada ao olimpo por decisão divina, razão pela qual não precisa e não quer escutar as vaias" e "Infelizmente, o poder inebria, corrompe e destrói!", com exclamação ao final da frase.
O ex-porta voz também coloca a imprensa como moderadora, "esclarecendo à população os pontos de fragilidade e os de potencialidade nos atos do César".
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