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Polícia

Recém-nascido sofre queimadura no pé em hospital público do ES

Criança está internada na UTI Neonatal e deve passar por cirurgia; equipe foi afastada e auditoria apura responsabilidades

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Foto: Reprodução / Redes Sociais
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Um recém-nascido sofreu uma queimadura no pé dentro do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, poucas horas após o nascimento. A mãe, Sara Peisino Barboza, usou as redes sociais para denunciar o episódio e responsabilizou a equipe de enfermagem pelo ferimento.

No texto acompanhado de vários vídeos, Sara contou que foi internada no dia 18 de agosto para indução do parto, já que sua gravidez era considerada de risco por causa da pressão alta. O filho, José, nasceu na manhã seguinte em boas condições de saúde. Ainda assim, foi levado para um berço aquecido por apresentar temperatura levemente abaixo do ideal.

"Subimos pro quarto e horas depois levaram ele pro berço aquecido pois ele estava com a temperatura de 36.2 e o ideal seria 36.5, minha mãe foi acompanhá-lo e eu fui descansar. Acordei com o barulho do choro do meu filho, e um cheiro de queimado", disse a mãe da criança no Instagram.

De acordo com a família, uma enfermeira teria aquecido um algodão em brasa e colocado dentro da meia do bebê. Meu filho começou a chorar muito, mas disseram que era fome. Só que o cheiro de queimado aumentou e minha mãe percebeu que a roupa estava diferente. Quando tirou, o pé já estava machucado”, relatou a Sara em uma publicação.

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O menino foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Infantil, onde passaria por cirurgia nesta sexta-feira (22) para avaliação da extensão da lesão. “Ele nasceu saudável e, horas depois, prejudicaram nossas vidas de uma forma terrível”, desabafou Sara, que também relatou dificuldades no próprio pós-parto.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) determinou o afastamento preventivo dos profissionais que atuaram no caso e abriu uma auditoria para apurar o ocorrido. O relatório deve ser concluído em até 30 dias, com o objetivo de esclarecer responsabilidades e evitar novos episódios semelhantes.

Também acompanham a investigação o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-ES) e o Conselho Regional de Medicina (CRM-ES). As instituições podem aplicar medidas administrativas e disciplinares caso sejam confirmadas falhas na conduta da equipe hospitalar.

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