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Polícia

Polícia combate venda clandestina de anabolizantes no Rio e em São Paulo

Operações apreendem produtos ilegais vendidos nas redes sociais e alertam sobre riscos à saúde e à lei

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A Polícia Civil realizou uma operação contra a venda indiscriminada de anabolizantes. Na quinta-feira (14), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na capital fluminense e na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Um homem foi preso com os produtos dentro do carro. Ele fazia parte de uma quadrilha que usava a estrutura dos Correios para comercializar esses produtos ilegalmente.

No início do mês, a policiais de São Paulo realizaram uma megaoperação que prendeu 26 pessoas envolvidas na produção e venda de anabolizantes e medicamentos para emagrecimento. O esquema movimentou R$ 25 milhões em cinco anos.

Vender essas substâncias sem prescrição médica é crime. Mas, nesses casos, quem comercializa anabolizantes clandestinos não está apenas desobedecendo a lei: está também colocando a vida de outras pessoas em risco.

“Eles importam medicamentos, insumos, do Paraguai e da China e misturam esses medicamentos com diversos produtos que nós não sabemos nem a procedência. Muitas vezes é apreendida uma mercadoria que fica com cheiro de óleo de azeite”, afirma o delegado Ronald Quene Justiniano.

A advogada criminalista Maria Araújo explica que, dependendo do produto comercializado, o crime pode ser ainda mais grave. “Se eu vou lá e vendo um anabolizante, e a substância que eu estou vendendo é considerada droga pela portaria da Anvisa, eu vou responder por tráfico de drogas, pena de 5 a 15 anos de prisão”, afirma.

A polícia alerta que quem compra esses anabolizantes sem qualquer controle sanitário também está agindo fora da lei. Ainda de acordo com o delegado Ronald Quene Justiniano, “quem compra pode ser enquadrado no crime de receptação porque sabe que é um produto advindo de crime anterior. Receptação simples, de um a quatro anos. Dependendo, vai ficar preso em flagrante”.

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