Mulher morre após cirurgia para eliminar celulite em clínica irregular
Substância usada no procedimento não é proibida, mas é contraindicada para procedimentos estéticos; caso foi registrado em Belo Horizonte
Uma mulher de 61 anos morreu após realizar um procedimento estético para eliminar celulite, em Belo Horizonte.
A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte de Laudelina Gomes Machado, identificou que os profissionais não eram habilitados e que a clínica estava irregular. A vítima chegou a pagar R$ 12 mil por cada uma das três sessões. O médico não é especializado em cirurgia plástica ou dermatologia.
O médico e a esposa dele foram indiciados por homicídio com dolo eventual, quando não há intenção de matar, mas se assume o risco. A mulher, que não é médica, aplicou o material PMMA no glúteo da paciente. A aplicação foi registrada em um vídeo, com uma outra paciente, mas ela nega, de acordo com o delegado Leonardo Estevam.
Em nota, a defesa dos acusados informou que acredita na inocência de ambos e disse que a clínica não era irregular ou clandestina.
De acordo com a advogada da família, Débora Casarino, o material utilizado no procedimento é contraindicada para fins estéticos, por mais que não seja proibido. Se condenado, o casal pode pegar de seis a 20 anos de prisão.