Idoso agride garoto de 8 anos por ficar incomodado com patinete
Homem de 71 anos foi flagrado dando tapas e puxões em criança; delegado considerou caso “covarde e desproporcional”
![Idoso agride garoto de 8 anos por ficar incomodado com patinete](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2Fidoso_agride_menino_predio_nova_iguacu_rj_312c0e99e1.jpg&w=1920&q=90)
Um idoso de 71 anos foi flagrado agredindo um garoto de 8 anos em um condomínio de Nova Iguaçu (RJ). A agressão foi cometida porque o homem ficou incomodado com o menino andando de patinete. O agressor é marido da síndica do prédio e o caso foi registrado na noite de sábado (20).
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Imagens de câmeras de monitoramento mostram a criança com o brinquedo quando o homem se aproxima e segura o braço do garoto. Depois, o idoso puxou e agrediu a criança com tapas e puxões. O delegado que investiga o caso considerou a violência como “covarde e desproporcional”.
O menino Pietro mora no condomínio com a avó. No dia da agressão, uma comemoração era realizada no fim da rua onde está localizada o condomínio. O idoso estava na festa, bebendo, quando a criança saiu de casa com o patinete para brincar.
"A cara dele não sai da minha cabeça", relata criança
Andreia Cardoso, avó do menino, afirmou que o idoso impediu a brincadeira do menino, aos berros. O garoto, então, disse que ia descer a rua, que é pública. “Ele desceu. Nas imagens, é o tempo de o Pietro descer a ladeira de patinete. Ele veio atrás correndo e começou a bater na cabeça do Pietro, na portaria”, relatou a avó.
O menino se desequilibrou com os tapas e o agressor puxou Pietro por um dos braços. A criança tentou se esquivar da violência, sem sucesso. Uma vizinha começou a gritar, alertando outros moradores. Uma vizinha conseguiu tirar o menino do local e das agressões covardes do homem.
O caso foi registrado na delegacia. A polícia investiga a situação e o menino deve passar por exame de corpo de delito. Segundo a avó, a criança não consegue mais dormir e que “a cara dele não sai da minha cabeça”, segundo o relato do menino, que chama a avó de “mãe”, pois a mãe biológica morreu há seis anos.