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Polícia

Homem é preso e trator apreendido em operação contra extração ilegal de areia no Rio

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Seropédica, na Baixada Fluminense, e na Barra da Tijuca, zona oeste

Imagem da noticia Homem é preso e trator apreendido em operação contra extração ilegal de areia no Rio
PF realiza operação para combater a extração ilegal de areia no RJ | Divulgação/PF
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Um homem foi preso durante uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (4) com o objetivo de combater a extração ilegal de areia em Seropédica, na Baixada Fluminense. Além da prisão, um trator foi apreendido no município e um mandado de busca e apreensão é cumprido na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Segundo as investigações da PF, no ano passado foi constatado que um areal funcionava na região, sem ter “qualquer licença ou autorização” e tinha maquinários específicos de extração, como dragas flutuantes, caminhões, tratores, retroescavadeiras e silos — estruturas especiais para armazenamento.

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Trator apreendido por policias federais em Seropédica, na Baixada Fluminense | Divulgação/PF
Trator apreendido por policias federais em Seropédica, na Baixada Fluminense | Divulgação/PF

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Em agosto de 2023, durante operação, diversos maquinários foram apreendidos. Nesta terça, foram apreendidos cinco caminhões, duas balsas, uma escavadeira, um silo, duas pás carregadeira, um carro, R$ 42 mil, dois notebooks, dois celulares e documentos.

"O local é explorado irregularmente desde 2012, tendo arrecadado cerca de R$ 300 mil em tributos, o que equivale a um faturamento bruto de aproximadamente R$ 29 milhões – levando em conta que a empresa declarou toda a sua comercialização. Além da extração ilegal do minério, a comercialização da areia também se dava de maneira criminosa, visto que eram empregados documentos públicos relativos a outra área para “esquentar” o negócio", destaca a Polícia Federal.

As investigações indicaram que, mesmo após a fiscalização que aconteceu em 2023, quando equipamentos foram apreendidos, a empresa continuou atuando de forma irregular. "Foram verificados fortes indícios de que a retirada clandestina de areia continuava, inclusive causando o aumento do afloramento do lençol freático da região", diz o órgão em nota.

Segundo a PF, o local estava, nos documentos, em nome de familiares do investigado. Se for condenado, o preso pode responder pelos crimes de usurpação de bens da União, uso de documento público falso, falsidade ideológica em documento público, além de crimes ambientais.

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