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Polícia

Família lamenta morte de motociclista baleado com tiro acidental de PM no RJ: "Absurdo"

A mãe do rapaz, Vaneide do Carmo, conta que encontrou os policiais envolvidos na abordagem após a confirmação da morte do filho

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Polícia Militar alega disparo acidental durante abordagem | Reprodução/Redes Sociais
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Nesta quarta-feira (5), a família de Luiz Fernando do Carmo Fontes, morto após ser atingido por um "disparo acidental" feito por um policial militar, lamentou a morte do motociclista de 27 anos. Ele foi atingido quando passava por um dos acessos à Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro.

"Isso é um absurdo. Já é um absurdo a gente ter policiais andando de fuzil pela nossa cidade, mas você ter uma abordagem desse tipo", desabafa Melisse Fontes, irmã de Luiz Fernando.

De acordo com a Polícia Militar, agentes do Batalhão de Jacarepaguá realizavam um patrulhamento na região quando se depararam com o homem em uma moto "em atividade suspeita". Ainda segundo a PM, o disparo acidental foi feito logo após os policiais montarem um "cerco tático".

Em entrevista ao SBT Rio, a mãe do rapaz, Vaneide do Carmo, contou que encontrou os policiais que realizam um patrulhamento na região. Ela estava na porta do Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na zona sul do Rio, com os irmãos e amigos do filho.

"Estou arrasada. Fui ao encontro dos policiais que fizeram essa atrocidade, essa maldade. E eles disseram simplesmente: 'ninguém teve a intenção de nada. Isso foi um acidente'", relata Vaneide do Carmo.

Emocionado, Hugo Moscoso, irmão de Luiz Fernando, disse que estava com a vítima 30 minutos antes de receber a ligação informando que ele estava ferido.

"Trinta minutos antes eu estava com ele. A gente assistiu Harry Potter no shopping. E trinta minutos depois recebo a ligação dizendo que meu irmão estava morto", relembra Hugo Moscoso.

Ele chegou a ser socorrido pelos próprios PMs, mas não resistiu aos ferimentos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o rapaz é colocada na viatura da polícia sob fortes vaias da população.

Os policiais envolvidos no crime utilizavam câmeras corporais. Para elucidar o caso, um procedimento de apuração foi aberto.

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