Exclusivo: SBT entra na segunda casa usada por matadores de Ruy Ferraz Fontes
Peritos acharam impressões digitais na casa em Mongaguá, litoral paulista; imóvel funcionava como 2º QG da quadrilha que matou o ex-delegado-geral
Fabio Diamante
Robinson Cerantula
O Departamento de Homicídios, o DHPP, fez uma operação nesta terça-feira a partir da descoberta de uma segunda casa usada pelos assassinos do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. O SBT esteve no imóvel, que fica em Mongaguá, no litoral paulista, do lado oposto à orla, próximo ao Morro do Macaco - a 27 quilômetros do local onde o ex-delegado geral foi executado, em Praia Grande, há pouco mais de uma semana.
Logo na entrada do imóvel, peritos identificaram impressões digitais. Segundo a investigação, a casa funcionava como uma espécie de segundo quartel-general da quadrilha. Moradores da região relataram que o imóvel havia sido reformado recentemente e era usado para aluguel de temporada.
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Dentro da residência, a perícia encontrou digitais em diversos locais, como na geladeira, no forno de micro-ondas, em pratos, copos, puxadores de móveis, televisão, torneira e até no aparelho de wi-fi da internet. Na parte de trás, perto de uma piscina, havia restos de comida e carvão na churrasqueira. No segundo andar, outros quartos também foram analisados, incluindo controles de ar-condicionado e televisores.

A investigação apontou que a casa foi alugada por Flávio Henrique Ferreira de Souza, que teve a prisão decretada e está foragido desde a semana passada. Ele foi identificado pelas impressões digitais encontradas em um dos carros que seria usado na fuga dos criminosos, mas acabou deixado pra trás.
Foram cumpridos nesta terça-feira sete mandados de busca e apreensão. Um homem que esteve na casa de Mongaguá teve a prisão decretada, mas está foragido. No total, oito pessoas tiveram prisão decretada por envolvimento na morte de Ruy Ferraz. Quatro estão presas e quatro seguem foragidas.