Morte de influenciadora: mulher entrou em hospital para dar injeção
Dona da clínica que aplicou PMMA e causou morte se passou por médica e aplicou anticoagulante sem conhecimento da família da vítima
Primeiro Impacto
Investigações apontam que a empresária que aplicou PMMA na influenciadora Aline Maria Ferreira, de 33 anos, conseguiu entrar no hospital e injetar anticoagulante nela, quando já estava em estado grave. Grasielly da Silva Barbosa teria ido de Goiânia até Brasília e se passado por médica.
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A aplicação do anticoagulante foi feita sem o conhecimento da família e da equipe médica. A medicação teria piorado o quadro da influenciadora. A dona da clínica segue em prisão domiciliar.
As investigações também apontam que aquela foi a primeira vez que a dona da clínica de estética usou a substância PMMA em um cliente. Esse material só pode ser aplicado por médicos e Grasielly se passava por biomédica, mas não tinha nenhuma formação.
Além disso, ela teria passado a noite toda em uma festa, consumindo bebidas alcoólicas, e fez a aplicação em Aline sem dormir.
Quando as investigações iniciaram, a empresária era investigada por lesão corporal com causa morte, mas, com as novas informações, o patamar foi elevado para homicídio.
Agora, ela deve responder por homicídio, exercício ilegal da medicina, compra de produtos restritos, execução de serviços de alta complexidade e indução do consumidor ao erro, já que mentia a formação.