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Netanyahu diz que Hamas dificulta negociação de trégua em Gaza

Primeiro-ministro israelense disse que acordo para troca de reféns israelenses por palestinos não estão avançando

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o grupo terrorista islâmico Hamas de comprometer as negociações por uma trégua na Faixa de Gaza por causa de um posicionamento inflexível.

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"Enquanto Israel demonstra flexibilidade durante as negociações, o Hamas está endurecendo as suas posições", declarou, neste domingo (31), acrescentando também que a postura tem atrapalhado a troca de reféns israelenses por palestinos detidos nas penitenciárias de Israel.

Netanyahu anunciou aos jornalistas uma nova ofensiva em Rafah, região no extremo sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito. "Iremos para Rafah e eliminaremos os batalhões do Hamas por uma razão simples: não há vitória sem entrar em Rafah e não há vitória sem eliminar os batalhões do Hamas lá", afirmou.

Ao detalhar a ofensiva, Netanyahu declarou que o objetivo é "criar condições de segurança" para que milhares de israelenses "arrancados de casa" possam retornar. "Prefiro, se possível, fazer isso por meios diplomáticos. Mas, se não, faremos por meios diferentes. Prefiro não compartilhar detalhes operacionais ou de cronograma com nossos inimigos", concluiu.

Rafah é considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas, quase toda a população da Faixa de Gaza.

Cirurgia

Após falar com jornalistas, Netanyahu passará por uma cirurgia de hérnia neste domingo (31), como havia informado o seu gabinete. "Garanto a vocês que passarei por esse tratamento com sucesso e voltarei à ação muito rapidamente", disse o primeiro-ministro.

Durante a recuperação, o ministro da Justiça, Yariv Levin, que também ocupa o posto de vice-primeiro-ministro, assumirá as funções de Netanyahu.

Netanyahu recebeu um marca-passo em julho do ano passado, enquanto Israel estava envolvido em uma grave crise interna, com protestos generalizados contra o plano de reforma judicial de seu governo. Os protestos cessaram em 7 de outubro, quando o Hamas atacou o sul de Israel, matando 1.200 pessoas e levando mais de 250 reféns para Gaza.

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