Israel rejeita proposta de cessar-fogo feita pelo Hamas
Plano seria dividido em três etapas, começando com uma trégua de ao menos 40 dias
O Hamas fez uma proposta de cessar-fogo, que já foi rejeitada por Israel nesta sexta-feira (15). O plano seria dividido em três etapas, começando com uma trégua de ao menos 40 dias.
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Nessa primeira fase, os reféns libertados incluiriam mulheres, crianças, idosos e doentes. Em troca, o grupo pediu a libertação de 700 a 1 mil prisioneiros palestinos, entre eles, alguns condenados a prisão perpétua e considerados terroristas por Israel, que classifica a proposta como "fora da realidade".
Também nesta sexta, o governo israelense se pronunciou sobre os 20 palestinos que morreram baleados na quinta-feira (14), enquanto esperavam por comida, na cidade de Gaza.
Já havia acontecido algo parecido, com mais de 100 mortos, envolvendo as tropas israelenses, que voltaram a negar responsabilidade. Em vídeo publicado, sem divulgar a localização exata, disseram que os tiros vieram de palestinos armados. O Hamas não foi citado. A área onde aconteceu mais essa tragédia é militarmente controlada por Israel.
Palestinos barrados em Jerusalém
A polícia israelense impediu a entrada de milhares de palestinos da Cisjordânia em Jerusalém Oriental, para as tradicionais orações dos muçulmanos às sextas-feiras. O exército de Israel alegou problemas de segurança.
Mais de 50 barreiras foram implementadas nas fronteiras e dentro da Palestina. Só passa quem os israelenses permitem. Para as orações, o combinado era liberar homens com mais de 55 anos e mulheres com mais de 50, o que não aconteceu em alguns casos.
Ataque em Rafah
Em Tel Aviv, o gabinete de guerra se reuniu pra aprovar um plano de invasão a Rafah, onde estão cerca de 1,5 milhão de refugiados. Os civis, diz Israel, serão retirados. Detalhes não foram divulgados.