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Mauro Vieira espera que conversa de Biden e Netanyahu reduza violência no Oriente Médio

Segundo agências internacionais, presidente dos Estados Unidos vai telefonar para primeiro-ministro de Israel nesta quarta-feira (9)

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Benjamin Netanyahu e Joe Biden | Reprodução
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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, espera que a ligação entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, marcada para esta quarta-feira (9), ajude a reduzir a violência nos conflitos em andamento no Oriente Médio.

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Existe a expectativa de uma resposta de Israel a um ataque iraniano ocorrido na última semana. Essa ofensiva, porém, não provocou mortes.

"Eu espero que a conversa telefônica do presidente Biden com o primeiro-ministro de Israel surta efeitos, da mesma forma que o governo russo possa, em suas interações e conversas com o governo iraniano, conter o ataque ou outro tipo de ação militar. Porque disso ninguém sai ganhando. Só haverá mais mortes e perdas, inclusive, de infraestrutura nos países", disse o chanceler.

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Israel vem realizando ofensivas em Beirute, no Líbano, que resultaram na morte de cerca de 2 mil pessoas. Em resposta aos ataques ao Líbano e à Palestina — a guerra na Faixa de Gaza completou um ano na segunda (7) —, o Irã enviou mísseis balísticos para Tel Aviv.

Em declaração nas redes sociais, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian enviou um recado para "não mexerem com o Irã". Ainda disse que o ataque do país foi "legal" e "legítimo".

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Brasil como mediador de paz e operação de resgate

Mauro Vieira reforçou a intenção do Brasil de negociar a paz na região. "O número de mortos no conflito na Palestina já passa de 41 mil. No Líbano, já há 1,2 milhão de deslocados, há mais de 2 mil mortes. É isso que o Brasil, por sua tradição diplomática, tenta evitar, tenta combater, critica e está sempre pronto a manter uma conversa com qualquer país que queira trabalhar por uma solução pacífica e negociada de todas as diferenças", disse o ministro.

Com a escalada dos confrontos em Beirute, o Brasil já repatriou 456 pessoas e deve continuar realizando operações nas próximas semanas.

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