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Líderes europeus se reúnem na França para discutir segurança da Ucrânia

Encontro no Palácio do Eliseu reforça apoio aos ucranianos e mantém sanções contra a Rússia

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Líderes europeus se reúnem na França para discutir a Guerra na Ucrânia | AP
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Líderes europeus se reuniram nesta quinta-feira (27) na França para debater garantias de segurança à Ucrânia. Durante a cúpula, realizada no Palácio do Eliseu, o grupo descartou a retirada das sanções financeiras impostas à Rússia, contrariando uma exigência de Moscou para cumprir o cessar-fogo no Mar Negro.

O encontro contou com a participação de cerca de 30 chefes de Estado, além de representantes da União Europeia e da OTAN, a aliança militar ocidental. Entre os temas discutidos, esteve o envio de tropas europeias à Ucrânia, uma possibilidade considerada após a implementação de um cessar-fogo.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que o objetivo é proteger terra, ar e mar, mas sem substituir o Exército ucraniano. Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou que o principal propósito da mobilização europeia é alcançar uma paz justa e duradoura. Ele ressaltou ainda que a Europa está se mobilizando em uma escala sem precedentes nas últimas décadas.

A União Europeia enfrenta pressão do governo dos Estados Unidos, especialmente do presidente Donald Trump, para assumir mais responsabilidades e ampliar os investimentos em segurança no continente. No entanto, essa é uma tarefa complexa em meio ao atual cenário de desempenho econômico fraco na Europa.

O envio de tropas à Ucrânia não é consenso entre os países europeus. Algumas nações, que reduziram gastos com defesa nos últimos anos, demonstram resistência à ideia. A cúpula de segurança ocorre em um contexto de esforços diplomáticos para pôr fim a mais de três anos de guerra.

Enquanto as negociações acontecem, a Rússia lançou novos ataques contra a Ucrânia, resultando na morte de duas pessoas na cidade de Kherson. Segundo o governo ucraniano, os bombardeios atingiram uma usina elétrica, violando o cessar-fogo negociado pelos Estados Unidos, que previa a proteção das instalações energéticas.

Em entrevista a uma emissora francesa, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou o governo russo e afirmou que Vladimir Putin, de 72 anos, “vai morrer logo”. A declaração reforça especulações sobre o estado de saúde do líder russo, embora não haja confirmação oficial sobre sua condição.

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