"Jackpot": Loteria que virou um jogo de vida ou morte conquista o público
Com John Cena, "Jackpot: Loteria Mortal" acaba de estrear e já é a mais assistida no Prime Vídeo
Cleide Klock - Los Angeles
Imagine ter a sorte de ganhar na loteria e depois ter que lutar para sobreviver para receber o prêmio. Esse é o enredo de "Jackpot: Loteria Mortal", filme que acaba de estrear no Prime Vídeo e foi a produção mais vista do final de semana na plataforma. Com Awkwafina e John Cena, a comédia é cheia de ação, lutas, fugas e adrenalina. O SBT participou com exclusividade da estreia em Hollywood e conversou com o elenco.
Em uma Califórnia distópica, o tradicional jogo agora ganhou um toque bem macabro. A regra é clara: o "vencedor" tem até o pôr do sol para sobreviver e ficar com seu dinheiro e todas as outras pessoas são livres para tentar matar o ganhador e levar o prêmio em dinheiro, mas sem armas de fogo.
E é aí, nessa espécie de 'jogos vorazes' patrocinados pelo estado falido, que começa a comédia bem pastelão, que diverte com a abordagem satírica em meio ao caos da desigualdade. Divertido de assistir, imagine como foi estar nesse set.
"Muitas brincadeiras. Foi muito difícil fazer as falas sem rir e se você prestar a atenção em algumas das cenas do filme, estou me segurando e rindo", nos contou o comediante Murray Hill, que interpreta Johnny Grand, responsável por entregar os prêmios da loteria.
"Awkwafina é muito, muito engraçada. Ela me fez rir muito. Tenho certeza que John Cena também é engraçado, mas a maioria das minhas cenas foram com Awkwafina, então não consigo falar muito sobre John, sei que ele é hilário, Mas Awkwafina na vida real me faz rir o tempo todo", disse o ator Michael Hitchcock.
Dirigido por Paul Feig, conhecido por comédias como "As Bem-Armadas" e "Missão Madrinha de Casamento" , "Jackpot" mistura momentos de suspense e tensão com sequências de ação frenéticas e, no fundo, críticas sobre a obsessão por dinheiro e a natureza humana, aqui bem selvagem.
"Todos os dias foram muito divertidos, rimos muito, todos trabalharam bastante e simplesmente rimos uns dos outros. Dei a eles muitas piadas que eles não esperavam e eles me surpreenderam com outras", conta o diretor que disse que o lado comediante de John Cena também o surpreendeu.
"Eu não conseguia acreditar como ele é engraçado. Eu escrevi muitas piadas para ele, e algumas delas eram muito estranhas e esquisitas. Eu ia ler para ele, eu mal podia simplesmente ler essas piadas e, de repente, ele as dizia de volta para mim de forma tão perfeita e tão engraçada, e de primeira. Eu dizia, uau, você é muito bom nisso! Porque eu não conseguiria", completa Feig.
Já para o ex-lutador de luta livre John Cena parece que não há ação difícil demais.
"As ações são sempre tão fáceis quanto o coordenador, e nossos coordenadores são ótimos. Paul é um ótimo diretor. Este filme tem ação ininterrupta. Fiquei muito feliz em participar de muitas delas", disse Cena.
E qual foi a tarefa mais difícil?
"Acho que não cair nas gargalhadas. Paul Feig fez tantas piadas e eu precisava manter uma cara séria".