Invasão israelense a hospital na Faixa de Gaza deixa ao menos cinco mortes
Autoridades locais afirmam que as mortes ocorreram porque a eletricidade e o fornecimento de oxigênio foram cortados com a operação militar
Pelo menos cinco pacientes morreram após a invasão do exército israelense ao maior hospital do sul da Faixa de Gaza.
Autoridades locais, controladas pelo Hamas, afirmam que as mortes ocorreram porque a eletricidade e o fornecimento de oxigênio foram cortados com a operação militar.
O exército israelense diz que prendeu, na ação, mais de 20 terroristas que participaram dos ataques ao país, em outubro.
Enquanto os militares se preparam para avançar em Rafah, no extremo sul de Gaza, um vídeo mostra a construção de um muro no lado egípcio da fronteira.
Segundo agências de notícias internacionais, fotos de satélite indicam que o Egito estaria preparando uma área para receber os palestinos em fuga de Rafah, no caso de uma invasão israelense. O local também serviria para impedir que os refugiados se espalhem pelo território egípcio. O governo do país africano nega a preparação do espaço com essa finalidade.
Em outra frente de batalha, Israel continua intensificando os bombardeios no sul do Líbano. Ao menos 10 civis morreram em ataques recentes na região.
Em tom de ameaça, o líder do grupo libanês Hezbollah disse que estas mortes serão vingadas "com sangue" israelense.