Publicidade
Mundo

EUA suspendem execução de serial killer após médicos não acharem veia para aplicar injeção letal

Thomas Eugene Creech, de 73 anos, foi condenado à morte por cinco assassinatos em três estados

Imagem da noticia EUA suspendem execução de serial killer após médicos não acharem veia para aplicar injeção letal
Publicidade

O estado de Idaho, nos Estados Unidos, suspendeu a execução do serial killer Thomas Eugene Creech, nessa quarta-feira (28), depois que membros da equipe médica não conseguiram encontrar uma veia para aplicar a injeção letal. Os profissionais tentaram inserir o cateter em veias nos braços, pernas, mãos e pés, mas falharam oito vezes.

Creech, de 73 anos, foi condenado à morte por cinco assassinatos em três estados norte-americanos. Ele, que é suspeito de ter cometido outros assassinatos, está no corredor da morte há cerca de 50 anos, sendo um dos detidos há mais tempo no local.

A falha da equipe médica fez com que a defesa de Creech entrasse na Justiça com um pedido de suspensão da execução, alegando que a "tentativa fracassada prova a incapacidade do departamento de realizar uma execução humana e constitucional".

A Justiça aceitou o argumento e ordenou que o Estado obtenha outro mandado de execução, com uma nova validade, caso queira cumprir a sentença estipulada.

"Isso é o que acontece quando indivíduos desconhecidos com treinamento desconhecido são designados para realizar uma execução. Este é precisamente o tipo de acidente que alertamos o estado e os tribunais que poderia acontecer ao tentar executar um dos presos mais antigos no corredor da morte do país", disse a defesa de Creech.

+ Condenado à pena de morte nos EUA é executado por asfixia com nitrogênio

Os Estados Unidos é um dos mais de 50 países que ainda autorizaram a pena de morte — utilizada em 29 estados. Os governos, contudo, vêm encontrando dificuldades para obter barbitúricos — substância usada na injeção letal — devido à diminuição de fabricação. Uma lei europeia que proíbe a venda do produto para execuções também prejudica as aquisições.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade