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Dior e Armani são investigadas por explorar trabalhadores em fábricas na Itália

Marcas negaram irregularidades, mas disseram que colaborarão com as apurações

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Dior disse que está colaborando com a apuração | Unsplash

A Autoridade da Concorrência da Itália abriu uma investigação, na quarta-feira (17), contra os grupos de moda de luxo Dior e Armani por possíveis condutas ilícitas na promoção e venda de artigos, violando as regras do Código do Consumidor. Segundo a entidade, há indícios de exploração de trabalhadores e declarações falsas sobre os produtos.

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Em relação aos trabalhadores, o órgão apontou para cargas horárias exaustivas e violações de saúde e segurança, o que vai contra os níveis de excelência produtiva alegados pelas empresas. Já sobre os artigos de luxo, as marcas enfatizam o artesanato, enquanto há indícios do uso de suprimentos laboratórios, além da dependência de fábricas que empregavam trabalhadores que recebiam salários inadequados.

“Em ambos os casos, as empresas podem ter apresentado declarações éticas e de responsabilidade social falsas, em particular no que diz respeito às condições de trabalho e ao cumprimento da lei nos seus fornecedores”, disseram funcionários da Autoridade da Concorrência, que inspecionaram as sedes das empresas na Itália.

Em comunicado, as empresas negaram as irregularidades, dizendo que iriam cooperar com as investigações. No texto, o grupo Armani disse acreditar que "as alegações não têm mérito”, enfatizando “estar confiante em um resultado positivo após a investigação". A Dior, por sua vez, “condenou veemente os atos contrários aos seus valores".

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