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"Não temos intenção de ficar permanentemente em Gaza", diz Israel

Governo afirmou que está aberto a discutir possíveis administradores para região assim que o Hamas for derrotado

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Reprodução/Twitter yoavgallant
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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, voltou a reforçar, na 2ª feira (11.dez), que o país não tem intenção de ficar permanentemente na Faixa de Gaza. Segundo ele, a ofensiva israelense acontecerá apenas até que o grupo extremista Hamas, hoje dominante em Gaza, seja derrotado. Os combates, no entanto, podem levar meses.

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Gallant comentou ainda que o governo israelense está aberto a discutir alternativas sobre quem seriam os futuros administradores de Gaza, desde que não seja um grupo ou organização hostil a Israel. O ministro sinalizou que os diálogos começarão após a derrota do Hamas, que, conforme o exército, está chegando "à beira do colapso".

"A condição fundamental é que este órgão não aja com hostilidade para com o estado de Israel. Todo o resto, na minha opinião, pode ser discutido. Certamente não será o Hamas, e também não será Israel", disse Gallant. "Manteremos a nossa liberdade de agir, operar militarmente contra qualquer ameaça", acrescentou.

A guerra entre Israel e Hamas está indo para o terceiro mês. O exército israelense segue avançando em Gaza, mirando, sobretudo, escolas e unidades de saúde, onde alegam ter informações sobre túneis e salas de comando do grupo extremista. Até o momento, 19 mil pessoas foram mortas de ambos os lados da fronteira, sendo 18 mil em Gaza. 

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A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), composta por 193 estados-membros, deve votar, nesta 3ª feira (12.dez), um projeto de resolução pedindo um cessar-fogo humanitário imediato na guerra. A votação seguirá o veto dos Estados Unidos a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU liderada pelos Emirados Árabes Unidos, que pedia um cessar-fogo em Gaza.

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