Papa critica guerras e volta a pedir paz: "Fabricantes de armas são únicos que ganham"
Francisco citou invasão russa na Ucrânia e conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas
Camila Stucaluc
O papa Francisco voltou a comentar sobre os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, reforçando que a guerra é sempre uma derrota para todo o mundo. Em audiência geral nesta 4ª feira (29.nov), o pontífice renovou o pedido de paz, dizendo que há apenas um grupo de pessoas que se beneficiam com a guerra: os fabricantes de armas.
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"Paz, por favor, paz. A guerra é sempre uma derrota, todos perdem. Todos, não. Há um grupo que ganha muito: os fabricantes de armas. Esses ganham bem com a morte dos outros", disse o papa.
A guerra tem sido um tópico comum nos discursos de Francisco. Desde a invasão russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o pontífice vem tentando dialogar com os países para chegar a um acordo de paz, voluntariando, até mesmo, o Vaticano para mediar as negociações de cessar-fogo. Nesta manhã, ele pediu apoio ao governo ucraniano.
Já em relação ao conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas, o papa se juntou à comunidade internacional e apelou para a extensão da trégua humanitária na Faixa de Gaza, onde mais de 13 mil pessoas já foram mortas. O pontífice pediu ainda a libertação imediata de todos os reféns sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro.
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"Continuemos a rezar pela grave situação em Israel e na Palestina. Paz, por favor, paz. Espero que a trégua em curso em Gaza continue, para que todos os reféns sejam libertados e ainda seja permitido o acesso à necessária ajuda humanitária", disse Francisco.