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Trégua em Gaza entra no último dia com Israel e Hamas sob pressão para estender acordo

Cessar-fogo temporário foi concedido por quatro dias para a troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos

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Unrwa/Ashraf Amra
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O cessar-fogo temporário na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, que ocorre na Faixa de Gaza, entrou, nesta 2ª feira (27.nov), nas últimas 24 horas. A trégua foi acordada em troca da libertação de 50 dos cerca de 240 reféns capturados pelo Hamas no dia 7 de outubro, bem como pela devolução de 150 palestinos detidos em prisões israelenses. 

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Desde o início da pausa humanitária, na última 6ª feira (24.nov), mais de 100 pessoas foram libertadas, entre elas 55 reféns do Hamas e 117 palestinos que estavam detidos em Israel. A trégua também está permitindo a entrada de um maior número de comboios de ajuda humanitária em Gaza, incluindo caminhões de combustível -- antes proibidos.

O presidente do Serviço de Informação do Egito, Diaa Rashwan, que ajudou nas negociações para o cessar-fogo temporário, informou que estão ocorrendo intensos diálogos com representantes israelenses e integrantes do Hamas. Segundo ele, ambas as partes já demonstraram sinais positivos para estender a pausa humanitária, conforme pedido por líderes internacionais.

No domingo (26.nov), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmando que saudaria a extensão do cessar-fogo caso o Hamas concordasse em libertar 10 reféns por dia. A ajuda humanitária adicional à Gaza também foi tópico de conversa entre os políticos.

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"Esse é o meu objetivo, esse é o nosso objetivo, manter essa pausa para além de amanhã para que possamos continuar a ver mais reféns sendo libertos e levando mais ajuda humanitária para aqueles que precisam em Gaza, para os palestinos inocentes que não são parte do Hamas. Sabemos que é preciso fazer mais", disse Biden. 

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