Papa apela para que países evitem catástrofe humanitária na Faixa de Gaza
Região vem sendo palco principal do confronto entre Israel e o grupo palestino Hamas
O papa Francisco voltou a comentar sobre a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas, que já deixou mais de 4,2 mil mortos. Em audiência geral nesta 4ª feira (18.out), o pontífice criticou a propagação do conflito armado, alegando que os confrontos estão apenas semeando a morte e destruição nos países. Ele fez um apelo voltado aos civis na Faixa de Gaza, classificando a situação na região como desesperadora.
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"Meus pensamentos estão voltados para a Palestina e Israel. As vítimas estão aumentando e a situação em Gaza é desesperadora. Por favor, façam todo o possível para evitar uma catástrofe humanitária. É preocupante a possível ampliação do conflito enquanto tantas frentes de guerra já estão abertas no mundo. Silenciem as armas, ouçam o grito de paz dos pobres, das pessoas, das crianças", disse o papa.
Na declaração, Francisco pediu que a comunidade assuma apenas um lado no conflito entre Israel e Hamas: o da paz. O pontífice informou ainda que decidiu convocar um dia de jejum e oração na próxima 6ª feira (27.out), convidando todos os fiéis e autoridades religiosas. "Viveremos em espírito de penitência, uma hora de oração para implorar a paz neste mundo", disse.
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Enquanto o apelo de Francisco ecoa ao mundo, a dura realidade dos conflitos entre Israel e Palestina continua. Na tarde de 3ª feira (17.out), um bombardeio no hospital batista Al-Ahli Arabi, na Cidade de Gaza, deixou cerca de 500 mortos e centenas de feridos. O ataque gerou comoção internacional, fazendo com que a Organização das Nações Unidas (ONU) voltasse a apelar por um cessar-fogo humanitário em Gaza.