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Consulado geral de Israel em São Paulo diz que ataque foi "sem pretexto"

Segundo nota oficial, israelenses amanheceram sob um ataque pesado de foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza

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Netanyahu: Estamos em guerra, não numa operação ou em conflito menor, mas em guerra" | Kobi Gideon
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O Consulado de Israel em São Paulo divulgou nota na manhã deste sábado (7.out) em repúdio ao ataque do Hamas. "Este é um ataque iniciado pelas organizações terroristas lideradas pelo Hamas, sem qualquer pretexto ou ação prévia por parte de Israel. Além disso, este ataque ocorre após um longo período em que Israel tenta manter a calma na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que faz grandes esforços para melhorar a situação civil na região."

Leia a nota na íntegra:

Comunicado oficial sobre o ataque terrorista em Israel e a Operação "Espadas de Ferro"

Na manhã deste sábado, 7 de outubro, exatamente 50 anos após o início da Guerra de Yom Kipur, Israel amanheceu sob um pesado ataque terrorista do Hamas. Foguetes foram lançados a partir da Faixa de Gaza, e terroristas invadiram o território israelense em diversos locais diferentes.

Este é um ataque iniciado pelas organizações terroristas lideradas pelo Hamas, sem qualquer pretexto ou ação prévia por parte de Israel. Além disso, este ataque ocorre após um longo período em que Israel tenta manter a calma na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que faz grandes esforços para melhorar a situação civil na região.

A organização terrorista Hamas lançou um ataque extenso, a partir da Faixa de Gaza, contra os cidadãos de Israel, através do disparo generalizado e indiscriminado de mísseis e foguetes contra os cidadãos de Israel desde o Sul até Tel Aviv e Jerusalém, infiltração de terroristas em comunidades israelenses na fronteira com Gaza e tentativas de assassinato de famílias e indivíduos a caminho das sinagogas. Vale ressaltar que no dia de hoje é celebrado o feriado judaico Simchat Torá.

O ataque prova mais uma vez, se houvesse alguma dúvida, que o Hamas não está interessado na segurança e no bem-estar dos cidadãos da Faixa de Gaza como tais, e os encara como nada mais do que um brinquedos nos seus esforços para prejudicar e ferir os cidadãos de Israel.

As organizações terroristas são um ramo do regime do Aiatolá no Irã, que promove proativamente atividades terroristas em Israel e contra alvos israelenses e judaicos em todo o mundo. Os residentes da Faixa de Gaza não são inimigos de Israel, mas sim as organizações terroristas que operam consciente e deliberadamente a partir de concentrações populacionais e adjacentes a edifícios e instituições humanitárias e
fazem uso cínico delas.

"Estamos em guerra, não numa operação ou em conflito menor, mas em guerra", disse o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, "convoquei os chefes das forças de segurança e ordenei ? em primeiro lugar ? a evacuação das comunidades que foram infiltradas por terroristas. Isso está sendo realizado neste momento", continuou.

"Ao mesmo tempo, ordenei uma ampla mobilização de reservistas para que retaliemos com uma magnitude que o inimigo não conhecia. O inimigo pagará um preço sem precedentes", afirmou o Primeiro-Ministro. O Estado de Israel fará tudo para proteger os seus cidadãos e não tem medo de uma
ampla campanha em Gaza. Israel cobrará o preço total às organizações terroristas e está preparado para agir conforme necessário até que os seus objetivos sejam alcançados. O Hamas é o governante na Faixa de Gaza e, portanto, é o responsável por esse ataque. Terá que arcar com os resultados e a responsabilidade pelos acontecimentos.

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